O Bolsonaro não tem coluna vertebral: ele manda a Polícia Federal na casa do menino bem-sucedido, de um youtuber.
O governador do estado o chamou de genocida. Eu o chamei mil vezes. E ele manda a PF na casa do youtuber...
Por que não manda a polícia aqui? Vai mandar a PF na casa do menino?!"
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(ex-prefeito paulistano Fernando
Haddad, defendendo Felipe Neto
das intimidações bolsonaristas)
2 comentários:
Boa tarde Celso. Apesar de também ter opinião de que Bolsonaro esta administrando o país de uma forma desastrosa, oque ocorre é a normalidade da livre opinião. Eu posso expressar minhas idéias mas sou responsável por isso. Simples assim. O tal youtuber já respondeu por colocar vídeos que supostamente incitavam a pedofilia. Tem de responder por seus atos. Se eu ofendo a honra de alguém posso ser responsabilizado. Chamar de censura não me parece o correto. A propósito , o fato de não gostar de Bolsonaro não me faz admirador de Sakamoto. "O inimigo do meu adversário é meu pior inimigo". jamais leio Sakamoto. Abraço.
Prezado William, algumas observações:
1) este post contém apenas a transcrição de uma live do Haddad, nada a ver com o Sakamoto.
Mas, a idade é implacável e eu me canso editando tudo que entra no blog (copidesco os textos, crio os títulos dos posts —diferente do título dos artigos, que é dado pelo autor—, escolho imagens, diagramo. Não parece, mas dá um bocado de trabalho.
Quando eu percebi que não tinha mais pique para manter o blog ativo apenas com meus próprios textos e os dos colaboradores, passei a reproduzir também aqueles textos de terceiros que considero mais interessantes para o público do Náufrago. Não é a solução ideal, mas foi a única que me ocorreu.
Não gosto de tudo que o Sakamoto escreve, mas, quando ele pega no breu, produz bons textos, que enriquecem o blog.
2) Um daqueles serviços de verificação das informações da imprensa (o "Fato ou fake") atestou que a vinculação do Felipe Neto com pedofilia foi puro fake news.
3) Quem qualifica o Bolsonaro de genocida não é o Felipe Neto, o Doria, o Haddad ou quem quer que seja. É o dicionário: "que ou quem perpetra um genocídio".
Como o gerenciamento disparatado e anticientífico da pandemia evidentemente matou muita gente que poderia ter sido salva (se as vacinas tivessem chegado bem antes, se o oxigênio para Manaus houvesse sido providenciado em tempo hábil, se não morresse tanta gente do lado de fora de UTIs lotadas, etc.) e como o Bolsonaro sabotou deliberadamente o combate à covid, dando sempre os piores exemplos aos brasileiros e tomando as decisões mais nocivas, não há como negar-lhe tal adjetivo.
Não tenho dúvidas de que ele adiante será julgado e condenado como genocida. Nem de que a proporção de vítimas que poderiam ter sido salvas caso contássemos com um presidente à altura do cargo é de, no mínimo, 40% dos contaminados.
Abs.
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