sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

EM MANAUS A SITUAÇÃO É CALAMITOSA; REPETEM-SE AS TRAGÉDIAS DA 1ª ONDA.

L
eio no Estadão que o estoque de oxigênio acabou em vários hospitais de Manaus nesta 5ª feira (14), provocando a morte por asfixia de vários pacientes internados com covid. 

O governo federal, surpreendido por tal emergência (como sempre!), tentará remediar a situação transferindo pacientes para outros Estados e pedindo aos EUA que lhe forneçam um avião apropriado para levar os cilindros com oxigênio a Manaus.

E o pandemônio não ficou por aí:
— o Hospital Universitário Getúlio Vargas passou cerca de quatro horas sem oxigênio para seus doentes;
— o Hospital e Pronto-Socorro 28 de agosto está tendo de racionalizar o uso do oxigênio, mas, mesmo assim, com o aumento da demanda e a diminuição da oferta, poderá logo tornar-se incapaz de atender a todas suas necessidades;
— sabe-se que cidadãos desesperados já tentam conseguir oxigênio por conta própria para socorrer seus enfermos;
— a prefeitura de Manaus informa que o número de enterros aumentou 450% em apenas um mês, enquanto as mortes em domicílio quadruplicaram, e por aí vai.

O caos hoje vivido no Amazonas, particularmente em Manaus, possuí nome e sobrenome:
JAIR MESSIAS BOLSONARO.

O estado foi um dos mais atingidos pela ignorância e negacionismo irradiados de Brasília. 

Após a primeira onda do coronavírus, por volta de março/abril de 2020, governador e prefeito passaram a esposar a tese presidencial liberação das atividades. Chegaram mesmo a reabrir as escolas. 

Quando a situação começou a piorar, no fim de novembro, o governador tentou retomar as rédeas da razão, impondo um isolamento mínimo. Foi atacado nas ruas por comerciantes galvanizados pelo bolsonarismo, que ameaçavam até mesmo assassinar o governador, caso este não voltasse atrás. O recuo veio e o resultado chega agora. 

Em paralelo, pouco foi feito para munir hospitais de insumos e ampliar a oferta de leitos. Pazuello, dublê de ministro da Saúde, foi a Manaus pressionar pelo uso de cloroquina –a poção mágica do  do doutor Messias–, mas não levou insumos. Tragicamente, o preço é pago em vidas, a maioria de pobres. 

O genocida Bolsonaro e seu serviçal general  um dia hão de responder por mais essa tragédia. (por David Emanuel Coelho)

Um comentário:

Lucilia CFaria disse...

Concordo!!
Vão pagar sim,
e vai pesar a mão de Deus,
é esperar para ver,
tenho pedido a Deus um sinal,
na verdade ( me perdoe)
um castigo para esses dois homens ( ? ) truculentos , maldosos e ignorantes ). ( luciliacfaria ).

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