Esta foto mostra o estádio do Morumbi, em São Paulo, recebendo o maior público de sua história, no jogo Corinthians 1x2 Ponte Preta: 146.082 torcedores,
Foi a segunda das três partidas que decidiram o campeonato paulista de 1967, quando o Corinthians, vencedor das outras duas por 1x0, quebrou um jejum de 22 anos sem títulos significativos.
Vocês podem imaginar se, no lugar de toda essa gente, estivessem 146.082 defuntos? Tentem. Pois é um número de mortos que será atingido e ultrapassado ainda em 2020 pelas vítimas do coronavírus no Brasil.
Isto porque já não existe nenhuma possibilidade de o desenvolvimento da cura ou da vacina contra a Covid-19 e sua produção em quantidade suficiente para evitar que seja atingida tal marca macabra venham a ocorrer em tempo hábil. Zero.
Será o preço que pagaremos por termos uma desigualdade econômica mais terrível ainda do que o vírus e o pior presidente da nossa História no momento em que mais precisávamos de um estadista.
Agora, não adianta nos lamentarmos. Temos é de agir, tomando as providências necessárias no sentido de que a acefalia no Governo Federal seja encurtada ao máximo, para:
Agora, não adianta nos lamentarmos. Temos é de agir, tomando as providências necessárias no sentido de que a acefalia no Governo Federal seja encurtada ao máximo, para:
— iniciarmos o quanto antes a recuperação da estrutura de combate à pandemia que existia e foi criminosamente destruída por Bolsonaro;
— estruturarmos um auxílio econômico que dê alguma possibilidade de sobrevivência, por mínima que seja, àqueles que quase nada tinham e até isso estão perdendo por causa da emergência sanitária; e,
3 comentários:
Não foi em 1977, depois de 22 anos sem campeonato?
O sítio do Institute for Health Metrics and Evaluation, da Universidade de Washington, projetou ontem, 10/6, o total de 165.960 mortos no Brasil a se completar no dia 4/8/2020. É possível verificar as projeções diárias aqui: https://covid19.healthdata.org/brazil. E ainda liberam o comércio e outras atividades. Certamente, as projeções de casos e óbitos se tornarão ainda mais trevosas.
Sim, foram 22 anos na fila. Sempre fui meio distraído com relação a informações secundárias do texto, mas o chato é que agora fica parecendo consequência da velhice...
Quanto à projeção, fui apenas cauteloso ao afirmar apenas que a marca de 146 mil óbitos será atingida ainda neste ano. Infelizmente, a coisa irá bem além disto. Talvez até o dobro.
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