BOLSONARO CELEBRA PRACINHAS
MAS IGNORA
GUERRA ATUAL
MAS IGNORA
GUERRA ATUAL
A propósito do aniversário do Dia da Vitória, que marca o fim da 2ª Guerra Mundial, Jair Bolsonaro celebrou os heróis da Força Expedicionária Brasileira". Coisa muito bem lembrada.
Durante todo o ano em que combateu o exército alemão na Itália, a FEB perdeu 462 pracinhas. Merecem ser enaltecidos.
No penúltimo recorde contabilizado pelo Ministério da Saúde, o coronavírus fez em 24 horas um estrago maior, levando à cova 751 brasileiros. Para esses mortos, Bolsonaro costuma indagar: E daí?
No total, o número de cadáveres da guerra sanitária já roça a casa dos 10 mil, superando em mais de 20 vezes a quantidade de caixas de madeira e de zinco vindas da Itália com os restos mortais dos pracinhas e depositados no Monumento Nacional aos Mortos da 2ª Guerra (RJ).
No total, o número de cadáveres da guerra sanitária já roça a casa dos 10 mil, superando em mais de 20 vezes a quantidade de caixas de madeira e de zinco vindas da Itália com os restos mortais dos pracinhas e depositados no Monumento Nacional aos Mortos da 2ª Guerra (RJ).
Dizia-se que era mais fácil uma cobra fumar cachimbo do que o Brasil participar da 2ª Guerra. Vem daí o lema da Força Expedicionária: A cobra está fumando.
Hoje, é mais fácil o vírus fumar um charuto do que Jair Bolsonaro assumir as responsabilidades de um presidente na guerra contra a pandemia.
A FEB simboliza o melhor de nosso povo: a união na adversidade e a coragem diante de qualquer desafio, anotou Bolsonaro nas redes sociais.
Pena que na guerra sanitária a Presidência do capitão simbolize o pior que um pseudo-governante tem a oferecer: a desunião na adversidade e a fuga diante do desafio de assumir responsabilidades.
Líderes certos fazem história. Certos líderes servem apenas para comprovar que a diferença histórica entre a coragem e a covardia é que a coragem tem limites. (por Josias de Souza)
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