sábado, 9 de maio de 2020

SEGUNDO O JOSIAS DE SOUZA, A CORAGEM TEM LIMITES MAS A COVARDIA, NÃO. A INDIRETA É PARA O BOLSONARO

josias de souza
BOLSONARO CELEBRA PRACINHAS
 MAS IGNORA
 GUERRA ATUAL
A propósito do aniversário do Dia da Vitória, que marca o fim da 2ª Guerra Mundial, Jair Bolsonaro celebrou os heróis da Força Expedicionária Brasileira". Coisa muito bem lembrada. 

Durante todo o ano em que combateu o exército alemão na Itália, a FEB perdeu 462 pracinhas. Merecem ser enaltecidos. 

No penúltimo recorde contabilizado pelo Ministério da Saúde, o coronavírus fez em 24 horas um estrago maior, levando à cova 751 brasileiros. Para esses mortos, Bolsonaro costuma indagar: E daí? 

No total, o número de cadáveres da guerra sanitária já roça a casa dos 10 mil, superando em mais de 20 vezes a quantidade de caixas de madeira e de zinco vindas da Itália com os restos mortais dos pracinhas e depositados no Monumento Nacional aos Mortos da 2ª Guerra (RJ).

Dizia-se que era mais fácil uma cobra fumar cachimbo do que o Brasil participar da 2ª Guerra. Vem daí o lema da Força Expedicionária: A cobra está fumando

Hoje, é mais fácil o vírus fumar um charuto do que Jair Bolsonaro assumir as responsabilidades de um presidente na guerra contra a pandemia. 

A FEB simboliza o melhor de nosso povo: a união na adversidade e a coragem diante de qualquer desafio, anotou Bolsonaro nas redes sociais. 

Pena que na guerra sanitária a Presidência do capitão simbolize o pior que um pseudo-governante tem a oferecer: a desunião na adversidade e a fuga diante do desafio de assumir responsabilidades. 

Líderes certos fazem história. Certos líderes servem apenas para comprovar que a diferença histórica entre a coragem e a covardia é que a coragem tem limites. (por Josias de Souza)

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