segunda-feira, 4 de maio de 2020

MINISTRO DA DEFESA DESMENTE APOIO AOS DELÍRIOS DO BOZO E LHE DÁ UM PUXÃO DE ORELHA POR DESCUIDAR DA PANDEMIA

No meu post do final da noite deste domingo (3), bati pesado nas reinações de jairzinho, começando pelo título (Próximo da queda, Bolsonaro comete erro crasso ao constranger e pressionar as Forças Armadas) e, depois, neste trecho:
"...Bolsonaro resolveu assumir de vez os intentos golpistas, na mais grotesca de todas as suas patetadas dominicais.

E o fez da maneira mais desajeitada possível, ao envolver as Forças Armadas numa aventura que elas jamais emitiram sinais de que apoiariam:
'Tenho certeza de uma coisa: nós temos o povo ao nosso lado, nos temos as Forças Armadas ao lado do povo, pela lei, pela ordem, pela democracia e pela liberdade. E o mais importante: temos Deus conosco'.
Como espera obter a confiança dos altos comandantes militares, que já o haviam expelido da caserna e tinham carradas de razões para desconfiarem dele como governante, como líder de homens e como indivíduo mentalmente são, se ousa constrangê-los e pressioná-los grosseiramente em público?!
Há articulistas de esquerda que tremem diante desses blefes canhestros e se deixam contaminar pelo vírus da sinistrose, como se fosse um Hitler ou um Mussolini que estivesse mordendo nossos calcanhares, e não um patético rato que ruge..."
.
Houve analistas que de imediato concluíram que os militares estariam concordando com  e apoiando as  ameaças ao Supremo e ao Congresso, daí tudo estaria perdido e o jeito seria vazarmos antes que a Operação Jacarta fosse desfechada, desta vez pra valer.

Eu não precisei refletir muito para chegar a conclusão oposta, a de que o Bozo não tinha o respaldo dos militares para quartelada nenhuma e havia, isto sim, tentado forçá-los a se comprometerem com uma aventura de antemão condenada a retumbante fracasso. Então afirmei, com todas as letras, que a menção presidencial às Forças Armadas não passava de um "blefe canhestro".

Quem estava certo? A nota de hoje (4) do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, dissipa qualquer dúvida:
"As Forças Armadas cumprem a sua missão Constitucional. Marinha, Exército e Força Aérea são organismos de Estado, que consideram a independência e a harmonia entre os Poderes imprescindíveis para a governabilidade do País. 

A liberdade de expressão é requisito fundamental de um país democrático. No entanto, qualquer agressão a profissionais da imprensa é inaceitável. 

O Brasil precisa avançar. Enfrentamos uma Pandemia de consequências sanitárias e sociais ainda imprevisíveis, que requer esforço e entendimento de todos.

As Forças Armadas estarão sempre ao lado da lei, da ordem, da democracia e da liberdade. Este é o nosso compromisso". 
*  *  *
Resumo da ópera: chega de levarmos tão a sério as reinações de jairzinho, pois do baixo clero da Câmara ele veio e ao baixo clero da Câmara ele voltará. 

Isto se ainda conseguir eleger-se deputado depois de sua remoção da presidência da República, que está cada dia mais próxima! (por Celso Lungaretti)

Um comentário:

Anônimo disse...

Pero no mucho, compañero

Os milicos estão sufocando a nossa frágil democracia que nem o abraço da sucuri.

A cada suspiro da democracia, um novo aperto. Quando nos dermos conta, a democracia já morreu...

Tá evidente que a estratégia é essa, sempre com o bozo de clown fazendo as simulações...

É pior que 64, é tudo dissimulado. Eles não vão entregar a rapadura para a esquerda não.

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