Enquanto Giuseppe Sala, prefeito de Milão, reconhece que errou ao convocar a população para sair às ruas em meio à pandemia de coronavirus, o que contribuiu para elevar a 4.400 o número de óbitos registrados apenas nessa cidade italiana, Jair Bolsonaro se candidata à posição de um dos maiores genocidas da História, com a agourenta coincidência de as campanhas publicitárias respectivas terem nomes quase iguais: Milão não pára e Brasil não pode parar.
E não exagero ao cogitar a inclusão do nome do presidente brasileiro numa relação que inclui figurinhas carimbadas como Hitler, Stalin e Gengis Khan.
É que, segundo um estudo de oito renomados cientistas da Universidade de Oxford, antes mesmo de Bolsonaro, movido por razões da politicalha mais imunda e das ambições mais desvairadas, transformar num verdadeiro pandemônio o combate à pandemia de coronavirus, a projeção já era de que 83,6 milhões de brasileiros seriam contaminados pelo vírus e 478,6 mil deles morreriam.
Em quanto esses números terão aumentado desde que o rigor científico foi substituído pelo achismo tosco na definição das providências a serem tomadas no front sanitário?
Impossível prever. Mas, quando o Bozo inicia a noitada do seu circo de horrores, pode-se sempre esperar o pior.
Recomendo aos leitores que acessem a impecável reportagem de Sylvio Costa no Congresso em Foco (vide íntegra aqui) para tomarem conhecimento do pesadelo com que estamos lidando. É muito, muito pior do que quase todos nós supúnhamos. (por Celso Lungaretti)
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