O secretário de Comunicação Social da Presidência, Fábio Wajngarten, respondeu com um pastel de vento ao editorial do último dia 30 da Folha de S. Paulo (por nós reproduzido neste post).
Trata-se daquele no qual a Folha reagiu ao abuso de autoridade cometido por Jair Bolsonaro ao tentar asfixiá-la financeiramente em função de um mero capricho pessoal, qual um Caliban que não estivesse suportando ver sua imagem no espelho.
Trata-se daquele no qual a Folha reagiu ao abuso de autoridade cometido por Jair Bolsonaro ao tentar asfixiá-la financeiramente em função de um mero capricho pessoal, qual um Caliban que não estivesse suportando ver sua imagem no espelho.
Aliás não respondeu, pois suas mal tecladas linhas são carentes de quaisquer argumentos, contendo apenas adjetivação solta no espaço e retórica simplória na linha do ganhamos a eleição e não estão nos deixando governar. Lugar de discurso é palanque.
Como o texto enviado ao jornal e nele publicado não atende minimamente ao padrão de qualidade da informação que colocamos no ar neste blog nem traz subsídio nenhum à discussão levantada no post, avalio ser desnecessário reproduzi-lo aqui, a menos que recebamos um pedido formal da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.
Nem sequer exigimos ofício entregue em mãos, basta nos mandarem um e-mail que, como de hábito, concederemos o direito de manifestação da outra parte, com o mesmo destaque dado ao post que ela questiona.
Caso contrário, seguindo nossos critérios editoriais, continuaremos nos atendo a textos realmente relevantes para os leitores do blog. (por Celso Lungaretti, editor)
2 comentários:
É muito cômico esses governantes. Todos eles vêm com o mesmo expediente. Temos que ser justos, isso não é uma exclusividade desse governo.
Lembro-me do José Dirceu, se não me engano logo no primeiro governo Lula, colocou na pauta uma tal de "regulação da imprensa" e sempre trazia umas frases de efeito do tipo "a mídia tem excesso de liberdade em demasia".
Henrique, eu já fui assessor de comunicação de um governo, de empresários e de entidades. Jamais escrevi nem escreveria uma resposta tão juvenil para responder a ataques ao meu representado. O coitado só levantou a bola para a Folha passar por cima dele e do Bozo como um trator.
O Lula chegou a ter um dos maiores jornalistas brasileiros, o Ricardo Kotscho, como seu homem de imprensa. Que diferença!
Outra coisa que nunca fiz foi deixar que associassem meu nome (nem mesmo o pseudônimo) a textos que eu escrevia como ghost writer ou defendendo o cliente em casos como esse.
Eu só assinava aquilo com que concordava; quando era só um mico que eu tivera de aceitar porque precisava ganhar meu pão, mantinha a máxima distância possível.
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