Eis o Nero do século 1... |
Certamente o mais famoso imperador maluco da história do Império Romano, Nero Cláudio César Augusto Germânico também é um dos mais emblemáticos e contraditórios chefes que existiram, ora competente e bondoso para alguns, ora desvairado e maligno para outros.
Nero ascendeu ao poder após a morte de Cláudio, sendo posteriormente responsabilizado por inúmeros assassinatos, como o da própria mãe e do meio-irmão, Agripina e Britânico, respectivamente.
Teve seu governo marcado por uma incessante perseguição aos cristãos, quando os lançava a animais esfaimados que terminavam por trucidar os coitados.
O mais famoso evento atribuído ao imperador Nero é o Grande Incêndio de Roma, ocorrido em 18 de julho de 64, quando a Cidade Eterna teria ardido em chamas por dias.
...e a atual repetição da História como farsa. |
Diz-se que, enquanto Roma pegava fogo, Nero estaria concentrado em suas composições com a lira (instrumento musical de cordas similar à harpa). Todavia, atualmente não se credita a autoria do incêndio a Nero.
Os dias de mando e desmando de Nero encontraram termo em 9 de junho de 68, após o Senado o declarar inimigo público.
Nero, que havia fugido de Roma, acabou por cometer suicídio ao perceber a aproximação de um destacamento romano — ocasião em que teria berrado ao mundo: “Que grande artista estás perdendo!”. (por Eudes Barroso, no site Incrível História)
Imperium: Nerone (2004), cujas 2 partes estão acima, é um filme de TV
que reconstituiu a trajetória e época do dito cujo. Co-produção de
5 nações (Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Tunísia),
foi dirigida por Paul Marcus.
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