sábado, 3 de fevereiro de 2018

PT CONCLUI QUE BATER EM MORO FOI DAR MURRO EM PONTA DE FACA

Está na Folha de S. Paulo deste sábado (3), no Painel político, sempre bem antenado com o que rola nos bastidores:
"Após sucessivas derrotas na Justiça e uma série de sinais desfavoráveis vindos de ministros do Supremo, o PT fez uma autocrítica e rendeu-se à conclusão de que os pesados ataques ao juiz Sergio Moro despertaram um sentimento corporativista em todo o Judiciário. 
A sigla decidiu baixar armas e evitar provocações na tentativa de recriar um ambiente mínimo de diálogo com o STF, última trincheira em que pode investir para evitar a prisão e a inelegibilidade do ex-presidente Lula.
Integrantes da direção do partido deram início a conversas com os poucos ministros do STF com quem o PT ainda tem alguma interlocução.
A legenda não acreditava que o relator da Lava Jato no Supremo, Edson Fachin, pudesse conceder habeas corpus a Lula e, por isso, depositou todas as esperanças na segunda turma. 
O colegiado que analisa as ações da Lava Jato tem maioria garantista e com tendência contrária à prisão após condenação em segunda instância".
Enfim um pouco de sensatez, depois de tantas bravatas contraproducentes!

Também se nota no texto que há maior chance de evitar-se a prisão de Lula do que de impedir que ele se torne inelegível.

O PT deveria priorizar definitivamente o primeiro objetivo, ainda que em detrimento do segundo, pois a candidatura presidencial de Lula em 2018 não tem mais salvação. Só não vê quem não quer.

Sua liberdade ainda poderá ser salva; trata-se de algo que faz muita falta para um septuagenário.

E hora de pôr os pés no chão.

2 comentários:

Anônimo disse...

Moro está a serviço do EUA..Nassif já provou isso

celsolungaretti disse...

Anônimo, não é isso que se discute no texto.

Quanto ao que vc leu no "Luís Nassif On Line", não são artigos de autoria do próprio Nassif, mas sim de dois articulistas pouco conhecidos, Cíntia Alves e Cesar Locatelli.

Que não "provaram" nada, apenas fizeram elucubrações. Pura teoria da conspiração.

Não endeuso o Moro, nem ninguém. Mas, depois de passar três décadas e meia atuando honestamente como jornalista profissional, irritam-me esses assassinatos de reputações com base em meras suposições.

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