"Para retomar o sentido histórico, democrático e social que esteve na raiz da sua fundação, nós do PT temos de nos colocar a seguinte questão: mesmo não sendo numericamente os maiores responsáveis pela corrupção no país, como o PT se envolveu em práticas que sempre condenou?
E por que isso se tornou um modo de fazer política e de promover a governabilidade em nosso meio?
E por que isso se tornou um modo de fazer política e de promover a governabilidade em nosso meio?
Pragmatismo, sistema de alianças e sistema político são explicações verdadeiras, mas insuficientes.
Para mim, a principal causa do nosso ingresso nessa crise foi a transformação do partido num organismo voltado principalmente a manter o poder, como qualquer outro partido fez até agora, abdicando do utopismo democrático e libertário, para o qual não vale a pena alcançar determinados fins por quaisquer meios." (Tarso Genro, um petista que até hoje permanece fiel aos ideais históricos do partido)
2 comentários:
(Tarso Genro, um petista que até hoje permanece fiel aos ideais históricos do partido)??????? isso me lembra um certo PMDB, como perdão da má palavra, "Autentico"...que taí até hoje...quanto a roubar para "promover certa governabilidade" é um negocio tão absurdo que não consigo nem achar palavras pra comentar..ladrões roubam pq são ladrões e é isso que ladrões fazem..."Sabemos que ninguém toma o poder com o objetivo de abandoná-lo. Poder não é um meio, mas um fim. Não se estabelece uma ditadura para proteger a revolução. Faz-se a revolução para instalar a ditadura. O objetivo da perseguição é a perseguição. O objetivo da tortura é a tortura. O objetivo do poder é poder. - George Orwell." o objetivo de roubar é roubar, diria eu...
Valmir, "1984" é uma brilhante distopia que caricaturiza o stalinismo. A frase que vc cita é apenas a apresentação do RESULTADO PRÁTICO como se fosse a INTENÇÃO DESDE O INÍCIO. O efeito dramático é poderoso. Mas, a vida não é assim. Os personagens históricos não se veem assim. Hitler, Mussolini, Médici, Pinochet, Pol Pot, todos dessa laia se viam fazendo o necessário, embora fosse remédio amargo; nenhum deles pensava em si próprio como um genocida bestial. E a trajetória inteira do Tarso Genro é a de alguém que realmente acredita no "utopismo democrático e libertário" e o defende.
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