Só que, mesmo legalizada, continua sendo uma união degradante...
Como se trata de mera compilação de fatos notórios, pouco importa que provenha da sempre suspeita Folha de S. Paulo. O jornalista Maurício Puls contou um conto e não acrescentou nenhum ponto.
É o passo-a-passo de uma transição negativa: de como um partido formado por remanescentes da luta contra a ditadura dos generais, expoentes da esquerda católica e sindicalistas combativos do ABC foi se aproximando de um partido que começou como esquerdista moderado e seguiu cada vez mais para a direita e para baixo, até se tornar o representante máximo do fisiologismo político no Brasil.
Leiam e avaliem:
É o passo-a-passo de uma transição negativa: de como um partido formado por remanescentes da luta contra a ditadura dos generais, expoentes da esquerda católica e sindicalistas combativos do ABC foi se aproximando de um partido que começou como esquerdista moderado e seguiu cada vez mais para a direita e para baixo, até se tornar o representante máximo do fisiologismo político no Brasil.
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"A candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff, inaugura hoje em Brasília, às 18h, o seu comitê central ao lado do vice, Michel Temer, e da cúpula do PMDB - que desde 2004 integra o governo Lula.Resumo da opereta: os companheiros descontentes com a mais do que provável eleição de Dilma ou Serra não terão nem mesmo o consolo de torcerem para que o vice assuma. Estão ambos bem à direita de quem encabeça a chapa. Afora o fato de que um tem o perfil do político profissional que ninguém mais suporta e o outro é um Collor em miniatura...
"A aliança PT-PMDB hoje parece natural, mas demorou 30 anos para ser fechada. Quando foi fundado, em 1980, o PT atraiu alguns parlamentares do antigo MDB, mas os dois logo entraram em choque, pois disputavam fatias do mesmo eleitorado.
"O PMDB acusava o PT de dividir a oposição e 'fazer o jogo' da ditadura, enquanto o PT o chamava de 'partido burguês'. 'Nosso adversário é o PMDB', dizia Lula.
"Os dois partidos atuaram juntos na campanha das diretas-já, em 1984, mas se separaram assim que a emenda foi rejeitada: o PMDB conseguiu eleger Tancredo Neves, mas o PT se negou a participar do Colégio Eleitoral e forçou a saída dos dissidentes.
"Lula fez oposição sistemática à gestão de José Sarney (PMDB) e se recusou a votar o texto da Constituição de 88, elaborada por um Congresso de maioria peemedebista.
"Na campanha presidencial de 1989, o candidato do PMDB, Ulysses Guimarães, se dispôs a apoiá-lo no segundo turno, mas o PT vetou sua presença no palanque. Em 1992, após a queda de Collor, o PT suspendeu Luiza Erundina, que aceitara ser ministra de Itamar Franco.
"É só a partir de 1998 que Lula vai atrás do PMDB. Este se alia aos tucanos em 2002, mas o PT já obtém o apoio de Sarney e Quércia. O PMDB entra no governo em 2004 e, a cada crise política, vai ampliando a cota de ministérios".
Um comentário:
Eu chamaria de mau necessário.
Infelizmente, a nossa política ainda tem muito deste ranso de coronelismo.
O PMDB, querendo ou não, é um partido poderoso, é o maior e portanto o governo precisa do apoio dele para aprovar suas medidas e projetos de lei.
Não deveria ser assim.
Os parlamentares deveriam estar comprometidos com o desenvolvimento da nação e não com dogmas partidários.
http://todeolhomalandragem.blogspot.com
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