É fedor de carniça? Não, é a "Veja..."
Para assinantes do UOL, o conteúdo da Veja era disponibilizado no próprio sábado em que a revista chegava às bancas.
Agora, só na 6a. feira, véspera da nova edição.
Encontrei a desta semana no barbeiro (não compro lixo...) e entendi o porquê: o foco da publicação não é mais a notícia urgente e trepidante, mas sim a ficção intemporal.
A capa parece com a de qualquer livrinho de bolso de fantasias banais: O monstro do radicalismo, representado por uma criatura semelhante às da mitologia grega, com várias cabeças. Ao fundo, a estrela do PT.
Remete a um texto que Isaac Azimov jamais assinaria: O entulho autoritário no programa de Dilma. Ruim demais.
Bons autores do gênero fantástico não montam enredos tão maniqueístas. Essa visão, de que o Bem está todo de um lado e o Mal do outro, tem mais a ver com os bangue-bangues do tempo do Tom Mix.
Enfim, é bom sabermos que a Veja descartou de vez o jornalismo, com o qual tinha mesmo incompatibilidade insanável. Demorou uma década, mas acabou saindo do armário.
Para infelicidade da revista, parece que não leva jeito também no campo ficcional. Deverá continuar perdendo assinantes e anunciantes, afundando cada vez mais.
Que tal convertê-la num semanário de humor? Afinal, há muito seus textos vêm sendo risíveis.
É só passar do ridículo involuntário para o ridículo voluntário. Não deve ser difícil.
Agora, só na 6a. feira, véspera da nova edição.
Encontrei a desta semana no barbeiro (não compro lixo...) e entendi o porquê: o foco da publicação não é mais a notícia urgente e trepidante, mas sim a ficção intemporal.
A capa parece com a de qualquer livrinho de bolso de fantasias banais: O monstro do radicalismo, representado por uma criatura semelhante às da mitologia grega, com várias cabeças. Ao fundo, a estrela do PT.
Remete a um texto que Isaac Azimov jamais assinaria: O entulho autoritário no programa de Dilma. Ruim demais.
Bons autores do gênero fantástico não montam enredos tão maniqueístas. Essa visão, de que o Bem está todo de um lado e o Mal do outro, tem mais a ver com os bangue-bangues do tempo do Tom Mix.
Enfim, é bom sabermos que a Veja descartou de vez o jornalismo, com o qual tinha mesmo incompatibilidade insanável. Demorou uma década, mas acabou saindo do armário.
Para infelicidade da revista, parece que não leva jeito também no campo ficcional. Deverá continuar perdendo assinantes e anunciantes, afundando cada vez mais.
Que tal convertê-la num semanário de humor? Afinal, há muito seus textos vêm sendo risíveis.
É só passar do ridículo involuntário para o ridículo voluntário. Não deve ser difícil.
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