quinta-feira, 28 de junho de 2018

BRASIL VENCE, CONVENCE E TEM CAMINHO ABERTO À FRENTE

O primeiro faz tchan...
Após dois jogos atípicos, a seleção brasileira mostrou consistência contra a Sérvia, mantendo a partida sempre sob controle e (como reza a cartilha do técnico Tite) sabendo sofrer  durante a primeira metade do 2º tempo enquanto os adversários queimavam seus últimos cartuchos, até o gol de Thiago Silva os convencer de que nada mais tinham a fazer além das malas...

Também estava com a vitória contra a Suíça encaminhada, mas o erro da arbitragem complicou tudo, ao entregar o empate de mão beijada a quem sequer criava reais ameaças. 

E precisou martelar até os acréscimos para romper o ferrolho da medíocre Costa Rica, que precisava de uma vitória mas só chegou com perigo uma única vez na partida inteira, finalizando para fora. Passou o resto do tempo empilhando jogadores atrás da linha da bola e rifando a dita cuja.

A Sérvia sabia se defender e sabia atacar, mas não foi páreo para o Brasil, que teve novamente Philippe Coutinho decisivo: seu passe para Paulinho encobrir o goleiro saiu perfeito, apesar da marcação dupla e até tripla que sofria.
...o segundo faz tchun. Tchan, tchan, tchan, tchan!

Uma vantagem adicional de Coutinho estar sendo o melhor atacante do Brasil é que isto obriga Neymar a deixar de lado o vedetismo, a retenção de bola e os chiliques, caso contrário a comparação lhe seria muito desfavorável. 

Ou será que recebeu um puxão de orelha do Tite e dos líderes do grupo?

O certo é que ele finalmente atuou com objetividade e discrição, contribuindo para o esforço coletivo ao invés de empenhar-se tanto em monopolizar os holofotes.

Com uma defesa sólida, Coutinho em ótima fase, Neymar se recuperando e Paulinho desencantando, só falta mesmo Tite desencanar de Gabriel Jesus e Willian, que já passaram três partidas sem justificar a titularidade.

Mas, com ou sem eles, será franco favorito contra o México e, com menos facilidade, deve passar pela Bélgica nas quartas. 
Aguaram nosso chopp!
A sorte também nos sorriu com a humilhante desclassificação da Alemanha, que não soube colocar os chihuahuas no seu devido lugar, mas certamente seria parada indigesta para nós numa briga de cachorro grande.

Curiosa a sina dos coreanos: não são de nada, mas a cada meio século despacham um campeão mundial para casa na fase de grupos. Em 1966 foi a Itália, com os coreanos do norte fazendo um gol no final da 1ª etapa e suportando um terrível bombardeio até o fim.

Desta vez os coreanos do sul mataram uma Alemanha que passou suas três partidas sem mostrar criatividade para romper defesas fechadas.

Ouvi dizer que o Felipão enviou para o Joachim Low um dvd do bangue-bangue Hoje eu, amanhã você...

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