Falta uma última cirurgia, que eles consideraram arriscada demais para este momento, mas têm esperança de realizar lá por meados de 2026. Até então, tratamento ambulatorial e cautela.
O repouso do guerreiro, que eu antes recusava, foi-me imposto. Fazer o quê?
Hoje (6) completo 75 anos sem saber se, conforme a música do King Crimson que é uma das minhas favoritas, confusão será meu epitáfio. Não consegui construir o país que tanto queria legar para meus entes queridos e para o povo sofrido, no qual se priorizasse o bem de todos, não o lucro de minorias.
Mas, acredito ter provado que vale a pena lutarmos, mesmo quando o inimigo é tão poderoso como uma bestial ditadura militar ou tão desmobilizador quanto uma força majoritária da esquerda que perdeu o rumo e o foco.
Fui buscar, na bacia das almas, vitórias expressivas contra ambos.
Na falta de um legado propriamente dito, deixarei pelo menos um exemplo: o de que as grandes batalhas da vida não devem ser recusadas, mas lutadas até o fim.
Um comentário:
Celso: embora eu não seja um comentarista frequente da sua página (eu cerio que somente comentei uma vez), embora eu não seja um militante (já fui algo assim outrora no PT), mas sou um leitor assíduo das suas crônicas, das suas críticas de cinema, das suas análises, dos seus ensinamentos. Então, expresso aqui o meu apreço por você e seus colaboradores. Muito boa saúde pra você, muita felicidade junto a sua filha. Um abraço remoto! João Batista, desde Juiz de Fora, MG.
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