segunda-feira, 4 de agosto de 2025

37 MIL "PATRIOTAS" DESFILARAM PELA AVENIDA PAULISTA ERGUENDO BEM ALTO AS BANDEIRAS DA PÁTRIA DE SUA DEVOÇÃO

Quem são piores, os que carregam bandeiras alheias...
quarto ato público ultradireitista realizado em 2025 na avenida Paulista registrou uma pequena reversão na tendência de esvaziamento que vinha se configurando nos três anteriores:
* no dia 25 de fevereiro protestaram 285 mil fanáticos delirantes;
* em 6 de abril, 44,9 mil;
* em 29 de junho, 12,4 mil;
* neste domingo, 3 de agosto, 37,6 mil.

Os números não assustam. Percebe-se que os os novos totalitários bateram no fundo do poço em fins de junho e parte deles agora inicia uma tentativa de volta à superfície. 

Mas, não passam de 13,2% do contingente de fevereiro, pouco mais de um sétimo daqueles bovinizados que menos de seis meses atrás queriam ver o Brasil transformado numa Alemanha nazista.

Mesmo assim, nosso país não pode assistir indiferente a uma manifestação em favor de uma nação estrangeira que o trata como inimigo, quer causar-lhe grande prejuízo econômico e impor-lhe sua vontade na marra, forçando-o a não  punir indiscutíveis criminosos contra os quais acumulou uma verdadeira montanha de provas e depoimentos.
...ou os que batem continência para elas?
Se estivéssemos em guerra contra os EUA, esses traidores da pátria deveriam ser fuzilados como quinta-colunas.

Como é só o também golpista Donald Trump que está em guerra contra a ordem constitucional brasileira (pois canalhas dessa laia se atraem), caberia ao menos a imediata prisão dos líderes desses atos públicos que tentam convencer brasileiros à rendição face aos estrangeiros que os retaliam e enviam ultimatos insultuosos.

Quanto a Jair Bolsonaro, ficou evidenciada a sua intenção de desmoralizar a Justiça e a nação brasileiras, não restando a Alexandre de Moraes outra opção que não a de ordenar a sua imediata prisão.

Não numa solitária imunda como aquela em que a ditadura da qual Bolsonaro é tão nostálgico me manteve em 1970, só de cueca, com sangue e pus escorrendo do meu tímpano estourado, sem sequer uma torneira, muito menos qualquer coberta para as madrugadas geladas. 

Pode ser num confortável quarto como aquele destinado a Adolf Hitler após o fracasso do putsch da cervejaria, desde que Bolsonaro não insista em continuar insuflando golpes de estado mesmo no cativeiro. 
Fazem a saudação nazista? Que parece, parece...

Em troca dos privilégios que recebia, seu antecessor famoso se resignou  ao silêncio durante os nove meses de prisão que cumpriu.

Se o Jair  soubesse escrever, poderia até produzir sua versão do Mein Kampf. Mas isto seria pedir demais a tão medíocre personagem...
(por Celso Lungaretti)

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