sábado, 19 de outubro de 2024

O PESADELO DA POLARIZAÇÃO PODE FINALMENTE ESTAR TERMINANDO

Lula, que aparou as garras do PT, tornando-o um mascote da dominação burguesa; e Jair Bolsonaro, que em 2021, 2022 e 2023 agendou golpes de estado ultradireitista e nas três ocasiões faltou ao encontro, preferindo ficar olhando a encrenca de longe para não correr nenhum risco de ir em cana.

Estes são os ídolos de pés de barro dos quais muitos eleitores paulistas desencanaram, finalmente concluindo que a loucura da polarização produziu o pior Brasil de todos os tempos, com explorados matando uns aos outros por dá-cá-aquela-palha ao invés de concentrarem o fogo contra os verdadeiros culpados pelas tragédias e ruína brasileiras: a ínfima minoria de superexploradores. 

É o que se depreende da nova pesquisa do DataFolha, segundo a qual 61% dos petistas acham que o apoio de Lula a Guilherme Boulos não faz diferença e 58% dos ultradireitistas estão pouco ligando para o apoio do Bozo a Ricardo Nunes.

Segundo o comentarista político Josias de Souza, no artigo
Em São Paulo, maioria está se lixando para Lula e Bolsonaro, o desprezo pelo palhaço psicopata é tamanho no comitê de Nunes que apelidaram-no de cartola (aquele que não entra em campo nem faz gol, só aparece na hora de receber a taça)

Motivo: será somente na próxima terça-feira (22) que o Bozo ingressará pra valer na campanha, pois até sair o resultado do primeiro turno ele hesitava entre honrar o compromisso assumido com o prefeito paulistano ou transferir-se com armas e bagagens para a trincheira do Pablo Marçal, que parecia prestes a tornar-se o candidato preferido pelos eleitores direitistas. 

De que serve um cabo eleitoral que faz jogo duplo?

Quanto ao PT, sabe-se que existem altos dirigentes dando como certa a derrota do Guilherme Boulos e avaliando formas de evitar que tal fracasso neles respingue com mais força.

Quanto antes o desencanto com os velhos caciques do populismo se espalhar por todo o país, melhor. Eles são âncoras mantendo o Brasil preso a um passado nefando e nefasto. 

A quebra do monolitismo no campo da direita é uma novidade auspiciosa. (por Celso Lungaretti)

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