Como o período levado em conta começava no dia seguinte ao encerramento do Mundial de 2022, Messi desta vez não era o favorito. A imprensa mundial apostava em Halland, pelo absurdo de gols que marcou pelo campeonato inglês e pela Champions.
Acabaram empatados, mas o argentino levou vantagem por haver sido a primeira escolha de um número maior de votantes, o critério nº 1 de desempate. E, na verdade, o fenômeno norueguês não brilhou nas partidas finais dessas duas imensas conquistas do Manchester City, caso contrário sua vitória seria inevitável.
O terceiro dos finalistas, o francês Mbappé, não teve grandes atuações nem pelo PSG, nem pela seleção francesa.
Craque do passado, Thierry Henry recebeu o troféu no lugar de Messi |
Ninguém acreditava que Messi ainda fosse capaz de levar a Argentina à conquista de mais um mundial. Foi um feito tão grandioso na idade que ele já tinha (35), que as pessoas o estão premiando não pelo que ele está fazendo neste exato momento, mas pelo que ele é: o melhor futebolista do século 21 em sua(s) derradeira(s) temporada(s).
Com tamanho incentivo e sabendo administrar muito bem a sua carreira, não podemos duvidar sequer um segundo de que ele repita a dose em 2026. Pois dá para perceber claramente que ele foi atuar nos EUA para:
— disputando bem menos partidas do que nos centros em que se pratica um futebol competitivo, evitar o desgaste que poderia abreviar o seu canto do cisne; e
— tornar-se enorme ídolo exatamente numa das sedes do próximo Mundial, pois o apoio dos torcedores sempre ajuda numa Copa do Mundo.
A minha opinião é a de que só uma tragédia ou uma grave contusão o afastarão do maior desafio de sua carreira, com chances não desprezíveis de triunfar de novo.
Simpático como o tenista Novak Djokovic jamais será, ambos vão devorando todos os recordes e tornam cada vez mais tangível a conquista da posição de goat (greatest of all times, ou seja, maior de todos os tempos) em seus esportes. (por Celso Lungaretti)
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