Após ter sido praticamente escondida durante as eleições, Dilma foi presenteada com um cargo em um banco dos Brics na China.
Trata-se de um cargo tão vazio quanto o próprio banco, pois tal instituição financeira não passou até hoje de mero desenho e, com as recentes pressões de Biden sobre Lula para cobrar a fatura de sua vitória eleitoral e posse, pode mesmo nunca se tornar concreta, pois o presidente estadunidense quer porque quer o grupo - composto por Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul - esvaziado.
Desnecessário gastar muito tutano na coisa toda: obviamente, a ex-Gerenta será exilada neste cargo do outro do planeta para poupar os petistas do desgaste de tê-la zanzando pelos corredores palacianos, tal como se fosse uma morta-viva. Já não eram poucas as reclamações de aliados - os tais golpistas - contra suas ingerências e cobranças no último mês.
Enquanto para a militância se vende a imagem da Guerreira do Povo brasileiro, na realidade o lulopetismo a trata como um verdadeiro estorvo, do qual se livrarão ao velho estilo da burocracia brasileira, fazendo Dilma cair para cima, em um cargo simbolicamente importante, mas concretamente vazio. E bem longe daqui...
Fim melancólico de quem um dia quis mudar o mundo e acabou se contentado em ser uma tecnoburocrata de terceiro escalão. (por David Emanuel Coelho)
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