De acordo com o jornalista Guilherme Amado, do site Metrópoles, as negociações para a presidência do Senado poderiam incluir, além do surrado toma lá, dá cá governamental, uma conversa com ministros do STF.
Que tipo de conversa? Em outros termos, diz o jornalista. Seja quais forem estes tais termos, salta aos olhos se tratar de possível lobby feito por membros da corte. O que ofereceriam? Facilitações em processos? Votos em assuntos de interesse? Seja o que for, não parece ser tarefa de membros do Supremo se envolverem em votações internas do Legislativo.
Por óbvio, apenas os inocentes crédulos do republicanismo acreditam ser o Judiciário apolítico. Mesmo nos EUA ou na Inglaterra, as cortes agem politicamente e praticam intercâmbio de interesses o tempo inteiro com o poder econômico e com os demais braços do Estado.
No entanto, no Brasil a situação beira o escárnio, com ministros do STF participando abertamente de eventos de grupos privados - quais os interesses de seus realizadores? - e até mesmo, ao que parece, negociando em troca de votos no legislativo. Um indício claro da podridão da República burguesa no Brasil e fonte inesgotável de água para o moinho bolsonarista. (por David Emanuel Coelho)
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