Faltando pouco mais de quatro meses para desmontar em definitivo seu picadeiro por motivos de fracasso na bilheteria e prisão iminente do gestor e palhaço principal, o Circo do Bozo deu um espetáculo tão tosco e melancólico que dirimiu qualquer dúvida quanto à inexorabilidade de sua derrocada. Vai e não deixará saudades.
Este é um enfoque possível para o despautério que o respeitável público presenciou na última 2ª feira (22). Mas, poderia ser também assim:
Os Alcoólicos Anônimos emitiram um protesto indignado contra a exibição televisiva em horário nobre, durante 40 minutos, de um casal batendo impiedosamente num bêbado. Inclusive, qualificou de sádicos os que vibram com embate tão desigual.
Agora falando sério, optei pela abertura satírica acima porque me confesso incapaz de fazer uma verdadeira análise política do desempenho de candidato tão medíocre e grotesco, que mentiu o tempo todo, desdisse num dia o que dissera no dia anterior, repetiu seus blefes que já não iludem ninguém e falhou em manter a serenidade de que necessitaria para desfazer a impressão, predominante entre os brasileiros perspicazes, de que ele tem um parafuso a menos na cabeça.
A quem ele pensa que ainda consegue enganar, depois de refugar pateticamente no último 7 de setembro?
O poetinha Vinícius de Moraes já disse tudo, 46 anos atrás: "O homem que diz vou, não vai, porque quando foi já não quis".
Quem gosta de touradas ou de ver o Flamengo enfiando 7x1 no Madureira, deve ter adorado. Eu detestei.
E fiquei me indagando o tempo todo sobre como o Brasil pôde decair tanto a ponto de haver tido tal aberração como presidente. (por Celso Lungaretti)
Um comentário:
Não é o Mito, mano, é o mitômano!…
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