Em seus circos, o empresário explorava anões, mulheres barbadas, irmãos siameses e o famoso elefante Jumbo.
O presidente levou em sua comitiva ministros que deixam a cueca à mostra, dão o dedo do meio e fazem arminha, além de um filho que, entrevistado na TV, chamou o prefeito da maior cidade americana de marxista.
Barnum se autointitulava King of Humbug —algo como rei da cascata ou da trapaça. Bolsonaro quer roubar-lhe a coroa.
Nas preliminares do discurso na ONU, encenou o conto do homem simplório. Comeu pizza no meio da rua e pediu picanha bem passada (burp!) na churrascaria, reprisando a farsa doméstica de se lambuzar com leite condensado no café da manhã. O prato custa US$ 50, por cabeça, mais do que o auxílio emergencial.
Único chefe de Estado na reunião do G20 a se vangloriar por não ter tomado a vacina, sua fala resumiu em 13 minutos as mentiras que os brasileiros estamos cansados de ouvir.
Em alguns trechos, ao comparar o cristianismo e a família tradicional aos pilares da sociedade, mostrou que está c. e andando para o Brasil. Só pensa na reeleição. O destino do projeto que enviou ao Congresso fragilizando o combate a fake news é o que mais lhe interessa no momento.
No entanto, a temporada no estrangeiro revelou duas boas propostas para o país. A primeira com a visão da funcionária da ONU encarregada de desinfetar o pódio no qual discursaram os governantes, vacinados ou não.
A segunda com a soberba do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que, deixando o nariz fora da máscara, contraiu o vírus e terá de ficar isolado em Nova York.
Ante a demora do impeachment de Bolsonaro, encontrou-se a solução: desinfetá-lo e isolá-lo. Não por cinco dias e sim de maneira definitiva. (por Álvaro Costa e Silva)
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