segunda-feira, 30 de agosto de 2021

O BOZO DÁ VASÃO À SUA INCONTINÊNCIA VERBAL NOS MOMENTOS MAIS IMPRÓPRIOS, PREJUDICANDO OS INTERESSES NACIONAIS

E
m longa reportagem (acesse-a aqui) sobre as tensões criadas pela convocação ostensiva de um badernaço golpista por parte de Jair Bolsonaro, apequenando o feriado da Independência, a BBC News apresenta mais uma comprovação da inacreditável inconsequência e incapacidade do pior presidente brasileiro de todos os tempos. 

Ao receber no último dia 5, no Palácio do Planalto, Jake Sullivan (conselheiro de Segurança Nacional dos EUA) e Juan Gonzáles (assessor especial do presidente estadunidense Joe Biden), Bozo, o amador delirante,  impregnou de nonsense a reunião, conforme os dois profissionais depois relataram à BBC:
"Originalmente, a agenda dos enviados de Biden ao Brasil não teria a democracia brasileira como destaque principal...

...A conversa, no entanto, saiu do script normal com insinuações de Bolsonaro de que o pleito americano de 2020 havia sido roubado — o que faria de Joe Biden um presidente ilegítimo.

A administração Biden sempre esteve ciente de que Bolsonaro defendia publicamente as falsas alegações de Trump sobre as eleições. O republicano fazia múltiplas acusações ao sistema eleitoral dos EUA, questionando tanto aos votos de papel quanto àqueles depositados em urna eletrônica, mesmo antes do dia da votação. 
Bolsonaro foi o último líder do G-20 a reconhecer a vitória de Biden. 
O que os americanos não esperavam é que Bolsonaro dissesse tais coisas diante de Sullivan e González, ambos altos representantes do governo a serviços dos democratas há anos. 
Segundo autoridades com conhecimento dos fatos, ambos ouviram o suficiente para deixar o encontro preocupados com a democracia no Brasil. Sullivan foi às redes sociais enunciar que a gestão Biden defende um hemisfério seguro e democrático.
Já Juan Gonzalez fez uma coletiva de imprensa sobre a viagem para Brasil e Argentina na qual falou, na maior parte do tempo, da democracia brasileira. Fomos muito diretos em expressar nossa confiança na capacidade de as instituições brasileiras conduzirem uma eleição livre e limpa e enfatizamos a importância de não ser minada a confiança no processo de eleições, especialmente porque não há indício de fraude nas eleições passadas, disse Gonzalez, sobre o teor da conversa com Bolsonaro".
Resumo da ópera: palhaços somos nós, que ainda não demos um jeito de impedir que esse ignorantão desastrado continue avacalhando a imagem do Brasil no exterior com suas ridículas ideias fixas, que só reforçam as suspeitas generalizadas de que ele não esteja mentalmente apto para o exercício do cargo.. 

Ainda por cima, o encontro não era para nada disso e ele irresponsavelmente ofendeu homens que poderiam contribuir em muito para a normalização das relações com a única nação do mundo que talvez nos ajudasse a sair do buraco econômico sem fundo no qual estamos metidos.

E a conta da incontinência verbal do genocida vai, claro, para a sofrida gente brasileira, que vê a perspectiva de uma mínima recuperação econômica se distanciando cada vez mais: não em 2021, muito menos em 2022, sabe-se lá quando. 

Dependendo das loucuras que Bolsonaro aprontar no próximo dia 7, o fim da linha poderá chegar para ele mais cedo do que se imagina (por Celso Lungaretti)

2 comentários:

Fausto Neves disse...

Celso

Os EUA são useiros e vezeiros em intervenções. Diziam de Noriega e Somoza:
'É um filho da puta, mas é o nosso filho da puta'
O Bolsonistão em que estamos metidos é a consequência talibânica da colher torta
dos EUA.
E agora? Só vão ficar no espanto?

Anônimo disse...

https://brasil.elpais.com/brasil/2021-08-29/o-ministro-paulo-guedes-abre-a-boca-e.html

https://brasil.elpais.com/brasil/2021-08-29/convocatoria-para-o-7-de-setembro-toma-folego-nas-redes-e-reproduz-roteiro-de-outros-atos-pro-bolsonaro.html

https://brasil.elpais.com/brasil/2021-08-26/brasilia-joga-agua-na-fervura-promovida-por-bolsonaro.html

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