Há pouco mais de duas semanas, foi aprovada lei possibilitando a aquisição de vacinas por empresas privadas, com a condição de que que os imunizantes fossem totalmente doados ao SUS enquanto os grupos prioritários se vacinam. Quando a campanha chegasse ao público amplo, as empresas teriam de doar apenas 50%.
Os advogados da eficiência do setor privado argumentaram que isso aceleraria a aquisição de vacinas pelo Brasil. Até a data de hoje, o número de vacinas adquiridas mediante tal expediente é zero.
Por isso, insatisfeita com a imposição de ter de doar suas vacinas, agora pressiona para poder usá-las como bem entender.
E mais: ainda pretende que os valores desembolsados pelas empresas para furarem a fila da imunização possam ser abatidos do Imposto de Renda!
Enquanto o povão ficará desprotegido, sem vacina e sem hospital, nossa burguesia vai estar imunizada, leve e solta para sair do país. (por David Emanuel Coelho)
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