Numa das piores derrotas diplomáticas desde o início de seu governo, o presidente Jair Bolsonaro não foi colocado na lista provisória de quase 80 chefes de Estado e de governo que participarão neste final de semana de uma cúpula do clima, organizada pela ONU, França, Reino Unido, Itália e Chile.
A reunião virtual tem como meta marcar os cinco anos do Acordo de Paris. Mas os organizadores optaram por transformar o evento num marco dos compromissos dos governos e já preparar a cúpula de 2021, em Glasgow.
A condição para que um líder participe é que ele apresente novas e ambiciosas metas de redução de emissões ou de preservação da floresta. Caso não houvesse nada para anunciar, a recomendação era de que o governo deveria evitar a participação.
O governo brasileiro, em meados da semana, apresentou suas metas de emissões para o ano de 2060 e submeteu seus planos à ONU. Os objetivos foram considerados inferiores ao que se esperava do Brasil. Entre os organizadores da cúpula, o entendimento foi de que tais metas não eram suficientes para incluir o país na lista de participantes. (trechos de notícia de Jamil Chade, colunista do UOL)
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