Jair Bolsonaro mandou retirar o jato presidencial do hangar em pleno domingo. Voou de Brasília para o Rio de Janeiro.
Num gesto de rara solidariedade, participou do funeral do soldado Pedro Lucas Ferreira Chaves, que morrera na véspera durante um treinamento de paraquedistas.
O presidente fez questão de discursar. Rendeu homenagens ao morto. Consolou os pais. Ficou demonstrado que Bolsonaro não ignora o valor da compaixão.
Quem ouviu Bolsonaro ficou se perguntando: por que diabos o capitão não estende aos 50 mil mortos do coronavírus e aos que sofrem com o infortúnio o tratamento que dispensou ao soldado e seus familiares?
Já está entendido que o presidente abriu mão de presidir a crise sanitária. Mas deveria pelo menos perceber o óbvio.
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