"Ao negar a ciência e protagonizar cenas de irresponsabilidade explícita, o ex-capitão expõe o Brasil à chacota do mundo e garante o seu lugar no panteão dos líderes folclóricos, para não dizer francamente malucos, que, contra tudo e contra todos, criticam e boicotam o isolamento social como medida de combate à pandemia.
Nessa categoria, estão, além do presidente brasileiro:
— o autocrata sandinista Daniel Ortega, da Nicarágua, para quem o coronavírus não existe;
— o autocrata sandinista Daniel Ortega, da Nicarágua, para quem o coronavírus não existe;
— o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, que disse ser a Covid-19 uma psicose coletiva e recomendou aos seus concidadãos vodca e sauna como medidas preventivas; e
— o ditador do Turcomenistão, Gurbanguly Berdymukhamedov, que achou uma forma simples de resolver a pandemia, a de proibir o uso da palavra coronavírus em seu país.
Jair Bolsonaro acha que está certo e o resto do mundo, errado. Mas, pelo menos, ele encontrou a sua turma."
(Thaís Oyama)
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