sexta-feira, 13 de março de 2020

O PAÍS É DESGOVERNADO PELA MALUQUICE PERVERSA E O BOZO FAZ CHACRINHA COMO ANIMADOR DE AUDITÓRIO DE ALOPRADOS

vinícius torres freire
ATÉ NA EPIDEMIA, BOLSONARO FALA
 APENAS PARA SEUS FANÁTICOS
A preocupação com a covid-19 se alastra pelo Brasil quase inteiro. Jair Bolsonaro vai então à TV para dizer, em primeiro lugar, que há uma pandemia declarada no mundo e que o sistema de saúde tem limites para atender os doentes.

Trata-se de frase tanto óbvia quanto atrocidade que intranquiliza ainda mais o país inteiro. Aliás, atrocidade desestabilizadora é um dos motes deste desgoverno.

O que pretende fazer desses limites? Dane-se.

O que tem a dizer ao país sobre providências para conter a epidemia, que ele chamava de fantasia da mídia faz dois dias? Dane-se.

O que tem a dizer sobre o risco de paralisia de atividades econômicas? Sobre a tensão nos mercados financeiros, sobre o risco de acidentes na finança? Sobre a disparada das taxas de juros na praça, que ora tem cara de prenúncio de recessão? Dane-se.

O que importa, como logo se ouviu em seu discurso, é espalhar a epidemia de golpeamentos institucionais e fazer chacrinha como animador de auditório de fanáticos de extrema-direita.

Foi assim no discurso em cadeia nacional na noite desta 5ª feira (12).

Logo depois de dizer que o sistema de saúde é limitado, Bolsonaro usou o tempo de TV da Presidência da República para se dirigir a sua militância e aos líderes se suas falanges, que planejavam uma espécie de marcha sobre o Congresso, um protesto convocado contra o Parlamento, para domingo próximo (15).

Naquele seu tom de quem dá ordem a um pelotão de fuzilamento e de quem não domina a leitura nem o português, Bolsonaro desconvocou a manifestação que ajudara a esquentar. No entanto, deu recados de que a luta continua. Foi apenas suspensa por causa da epidemia.

Bolsonaro é aquele indivíduo que, nesta semana, disse o seguinte sobre a agora pandemia: 
"Obviamente temos no momento uma crise, uma pequena crise. No meu entender, muito mais fantasia, a questão do coronavírus, que não é isso tudo que a grande mídia propala ou propaga pelo mundo todo".
​​Bolsonaro mentia ao fazer seu discurso na TV ou mentia em seu discurso de Miami, sobre a fantasia da epidemia? Tanto faz. Nada do que diz faz parte do universo da razão ou de união, serenidade e bom senso, como recomendou ao país na sua chave de cadeia nacional de 3ª feira (10).

Gente de seu governo prepara um pacote de remendos econômicos, a ser anunciado na 2ª feira que vem (16), dizem. No que importa, nos assuntos essenciais, seu governo não tem o que dizer.

O que seu governo fará para remediar o SUS, com recursos já escassos e que serão atropelados pela epidemia?

Qual a orientação de políticas nacionais para a contenção da epidemia? Deve-se deixar o vírus circular ao léu, como agora, ou é preciso esvaziar o quanto possível reuniões e aglomerações, como tantos países fizeram e fazem, suspendendo atividades escolares, esportivas e similares?

Para piorar, a loucura política que é parte do programa de degradação institucional corporificado no seu governo, agora é acompanhada pelo Congresso, que resolveu gastar mais sem ter nenhum programa organizado, justificativa ou receita para bancar a despesa.

O desgoverno então se espraia como a praga do coronavírus. Como se não bastasse o pânico financeiro importado, o conflito desordenado nos Poderes alimentou a ruína no mercado. O desastre foi apenas contido pela atuação de técnicos de Banco Central e, de modo maciço, do Tesouro.

O país está desgovernado pela maluquice perversa. (por Vinícius Torres Freire)

2 comentários:

Anônimo disse...

"Para piorar, a loucura política que é parte do programa de degradação institucional corporificado no seu governo, agora é acompanhada pelo Congresso, que resolveu gastar mais sem ter nenhum programa organizado, justificativa ou receita para bancar a despesa."

O autor deve estar se referindo à derrubada do veto presidencial pelo congresso e, assim, a elevação do requisito de 1/4 para 1/2 salário mínimo per capita para conceder o BPC (Benefício de Prestação Continuada) aos desvalidos.

Vejam bem, trata-se de um requisito para conceder um benefício de 01 salário mínimo àqueles brasileiros maiores de 65 anos ou deficientes físicos com renda insuficiente para garantir a sobrevivência.

Portanto, companheiros, a Casa Grande e Senzala parece indissolúvel em perseguir nossa sociedade como carrapato.

RALPH DE SOUZA FILHO disse...

TODOS OS ABSURDOS ESTÃO AGORA A AFLORAREM E A ESCANCARAREM A TRAGÉDIA PROVOCADA POR UMA SÚCIA E MALTA DE DESQUALIFICADOS BRASILEIROS ABOLETADOS NO TOPO DESSA PIRÂMIDE ONDE O DESENHO DA DESIGUALDADE INTENSIFICADA POR UM DESMONTE DO ESTADO DO BEM ESTAR SOCIAL EM PINDORAMA PÕE NA BERLINDA E TORNA REFÉM A OLIGARQUIA MEDÍOCRE QUE TEM CAIXA DOIS BEM DEPOSITADO NO EXTERIOR E SOMENTE PENSA NO DÓLAR ALTO. IMOBILIZA - A O XEQUE MATE DO CORONAVÍRUS SEM ALTA LETALIDADE TODAVIA IMPACTANTE CHOQUE POLÍTICO E ASSOMBROSO FANTASMA A TODOS OS PERVERSOS LIBERAIS CONCENTRACIONISTAS E EXCLUDENTES. TODOS NO MESMO BARCO SOB A AMEAÇA DA CONTAMINAÇÃO...PURA IRONIA...


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