segunda-feira, 9 de setembro de 2019

SE MORO ESCAPAR DESSA IMPUNE, O NOME DO PAÍS TERÁ DE MUDAR PARA REPÚBLICA DAS BANANAS E DOS BANANAS BRASILEIROS

Por Celso Lungaretti
A matéria de capa da edição dominical da Folha de S. Paulo, resultante da parceria com o site Intercept Brasil, revelou que o então juiz Sérgio Moro cometeu um rosário de CRIMES no encaminhamento dos processos da Lava-Jato, inclusive um que foi crucial para o impeachment de Dilma Rousseff: a divulgação ilegal da conversa telefônica dela com Lula, a respeito da nomeação dele para ministro.

Na verdade, Moro escancarou para o Brasil e para o mundo um diminuto trecho das escutas telefônicas de que dispunha, sendo que muitos outros iam na direção exatamente contrária, mas estes outros ele escondeu. Do Brasil, do mundo e das instâncias superiores da Justiça, manipulando-as descaradamente.

Se tudo isso ficar impune, impõe-se trocar imediatamente o nome de nosso país pelo único cabível nas circunstâncias: República das Bananas e dos Bananas Brasileiros.

Eis a abertura da longa reportagem em questão, simplesmente devastadora:
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Conversas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravadas pela Polícia Federal em 2016 e mantidas em sigilo desde então enfraquecem a tese usada pelo hoje ministro Sergio Moro para justificar a decisão mais controversa que ele tomou como juiz à frente da Lava Jato.

Em 16 de março de 2016, cinco horas depois de mandar interromper a escuta telefônica que autorizara no início do cerco da operação ao líder petista, Moro tornou público um diálogo em que a então presidente Dilma Rousseff tratou com Lula de sua posse como ministro da Casa Civil. 

A divulgação do áudio de 1min35s incendiou o país e levou o Supremo Tribunal Federal a anular a posse de Lula, às vésperas da abertura do processo de impeachment e da deposição de Dilma. Para a Lava Jato, o telefonema mostrava que a nomeação de Lula como ministro tinha como objetivo travar as investigações sobre ele, transferindo seu caso de Curitiba para o STF.

Mas registros inéditos obtidos pela Folha de S. Paulo e analisados em conjunto com o site The Intercept Brasil indicam que outras ligações interceptadas pela polícia naquele dia, mantidas em sigilo pelos investigadores, punham em xeque a hipótese adotada na época por Moro, que deixou a magistratura para assumir o Ministério da Justiça no governo Jair Bolsonaro.

...Os diálogos, que incluem conversas de Lula com políticos, sindicalistas e o então vice-presidente Michel Temer, revelam que o petista disse a diferentes interlocutores naquele dia que relutou em aceitar o convite de Dilma para ser ministro e só o aceitou após sofrer pressões de aliados... etc.

Um comentário:

Anônimo disse...

+++
Bem vindo a Banânia.
Mais conhecido por Bananistão esse país evoluiu da oca a senzala e daí à barbárie sem nunca ter conhecido a civilização.
Mas, pode-se viver bem por aqui, já que a civilização também não é lá grandes coisas.
Um bananiano (bananense?) nato.

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