Os dedos entrelaçados pouco acima e à esquerda do ombro do bicão confundem um pouco, então não consegui discernir se o que estou vendo é mesmo um polegar e um indicador fazendo o tradicional gesto de vá tomar caju!...
O certo é que a taça deveria estar nas mãos do capitão brasileiro e melhor jogador da Copa América, Daniel Alves; ou daquele a quem o incansável Dany reverenciou como o verdadeiro comandante da conquista, o treinador Tite.
Cuja imagem, vale dizer, os bolsonaristas da crônica esportiva tudo fizeram para solapar, embora suas estatísticas no cargo sejam simplesmente assombrosas (aproveitamento de 84,13% dos pontos disputados em 42 jogos—33 vitórias, 7 empates e 2 derrotas— e de 81,6% considerando-se apenas as 23 partidas oficiais; saldo positivo de 82 gols).
Pegou muito mal a taça servir de enfeite para quem em nada contribuiu para tal festa acontecer e foi lá, com a maior cara de pau, dividir holofotes com aqueles que perderam férias, ralaram, suaram e suportaram a truculência dos adversários para reerguer o prestígio do futebol brasileiro.
2 comentários:
Bom Celso, tudo bem?!
Fale ressaltar que o mesmo Daniel Alves,
se pronunciou sobre as justas vaias
por conta do baixo desempenho da seleção,
como algo anti patriótico, lembrando um
certo período, em que se usava muito
a tal lógica de que seleção, era a Pátria
de chuteiras. Seguindo a tal lógica, vaiar
a seleção, seria como vaiar a Pátria.
Um abraço do Hebert.
Abraço.
Futebolistas são pessoas simples. Não se deve levar muito a sério o que dizem e como dizem.
A argumentação foi ruim, mas ele estava certo quanto às vaias, nada constroem, a menos que sejam direcionadas contra os verdadeiros vilões: os cartolas dos clubes e das entidades.
Um forte abraço!
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