Foi bonita a festa, moçada, fiquei contente!
Era exatamente do que precisávamos, esse tsunami de jovens despertando para a política (o pesadelo do Bolsonaro na véspera!), tomando a Paulista e tantas outras avenidas e praças pelo Brasil inteiro com sua contagiante alegria, com seu entusiasmo ardente, a darem um chega-pra-lá numa extrema-direita bestial e ignara:
"Vocês são um passado que tenta voltar mas jamais conseguirá, nós somos o futuro que ninguém vai impedir de chegar!"O ogro Bolsonaro, o Olavo sem cabeça, os príncipes herdeiros das trevas e os ministros zumbis são um halloween querendo se prolongar meses adentro, uma sessão maldita de sexta-feira à meia-noite cujo the end alguém esqueceu de projetar.
Nesta 4ª feira, contudo, fez-se a luz. E, para quem consegue ler o que está escrito na parede em letras garrafais, ficou a certeza de que os horrores deste início de ano já têm dia e hora marcados para acabar.
E não vai demorar muito, não! O governo Bolsonaro já derreteu. Só falta algum abnegado da limpeza pública chegar com o rodo e, tapando o nariz, empurrar a gosma nauseabunda para o ralo.
Não esquecendo da água sanitária e do aromatizador, para nos poupar do fedor insuportável.
2 comentários:
Pois aí estamos companheiro, de volta!!
https://cultura.estadao.com.br/blogs/marcelo-rubens-paiva/wp-content/uploads/sites/111/2019/05/cartaz-8.jpg
Henry Bugalho ~que não conheço~ colocou um vídeo de 3 minutos com a canção do Vandré
https://www.youtube.com/watch?v=Hc96I0UKiIM
Enquanto isso, o atual mourão e o capitão "só viram" o cartaz de lula livre
Sabemos que isso foi uma só uma carona pegada
É, Fausto, ainda bem que existem jovens de 1968 que continuam mantendo os mesmos ideais. Hoje, por coincidência, recebi mensagem de uma pessoa que tinha convicções idênticas às minhas então e agora está quase no extremo oposto, por causa do PT.
Ora, poucos foram tão prejudicados pelos governos do PT como eu. Tiveram papel fundamental para separar-me da família que eu tinha construído e me fazer passar apuros financeiros e morar sozinho num quarto de hospedagem em plena velhice.
Mas, dramas pessoais jamais alterarão minha visão de mundo.Vou morrer acreditando, como em 1968, que a sociedade deva assentar-se na priorização do bem comum e não dos privilégios individuais.
Partidos são ferramentas, podem ser substituídos quando deixam de corresponder aos fins para os quais os criamos. Mas, não me tornei revolucionário por causa deste ou daquele partido e continuo revolucionário a despeito das decepções que partidos me causem.
Um forte abraço, companheiro!
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