Mais uma vez sou obrigado a pedir o apoio dos companheiros, amigos, leitores e cidadãos com espírito de justiça.
Faço-o com tamanho constrangimento que desde ontem estou tentando escrever este texto e jogando rascunhos fora. Finalmente, percebi que não era inspiração que me faltava – e esta acabaria atendendo aos meus insistentes chamados – mas convicção.
Pois sei muito bem que sou apenas mais um dentre tantos e tantos que, por travarem o bom combate, ora estão recebendo do novo governo um tratamento de inimigo. Sou merecedor da força que a todos faz enorme falta? Honestamente, não sei. Quem me lê que decida.
E, o que é pior: até agora vinha acreditando que, mais dia, menos dia, receberia da União a indenização retroativa que me foi concedida em portaria ministerial de outubro de 2005 e deveria ter sido paga no prazo de 60 dias.
Depois de tanto tempo, de tantas decisões favoráveis do STJ e de uma do STF, tomadas sempre por unanimidade, só me resta concluir que estou diante do imponderável: pagarão quando lhes der na telha. Simples assim.
E, nesse meio tempo, poderão até piorar as condições nas quais sobrevivo, como fizeram neste ano, quando cassaram meu direito de realizar as operações com empréstimos consignados que outros pensionistas da União efetuam normalmente e eu vinha mantendo sem quaisquer empecilhos há mais de uma década.
Alegaram que uma lei de 2015 teria me colocado fora desse universo, mas eu a li, reli e nada encontrei que justificasse a exclusão. E, claro, fica a pergunta: ainda que isto fosse correto, por que demoraram tanto para aplicá-la contra mim? Por que só em 2019?
O fato é que, mesmo reduzindo minhas despesas pessoais ao mínimo estritamente necessário (incluindo a troca da residência familiar por um quarto de hospedagem no qual moro sozinho), ainda há pensões a pagar para filhas e ex-esposa, que não posso simplesmente abandonar ao léu.
As incertezas atuais são tantas que já não ouso prometer devolução de valores recebidos dos solidários que ainda restarem.
Para quem puder, ainda assim, contribuir, peço que deposite qualquer quantia em nome de Celso Lungaretti / CPF 755.982.728-49 / Caixa Econômica Federal / conta tipo 001 / agência 2139 / nº 00020035-2.
Também conservo uma dúzia de exemplares da cota de autor do meu livro Náufrago da Utopia, que estou vendendo a 70 reais cada.
Os interessados deverão fazer o depósito na c/c acima e enviar e-mail para lungaretti@uol.com.br e lungaretti@gmail.com (é mais garantido mandar para ambos), não esquecendo o endereço para envio do livro e a definição do nome que deverá constar na dedicatória.
Os interessados deverão fazer o depósito na c/c acima e enviar e-mail para lungaretti@uol.com.br e lungaretti@gmail.com (é mais garantido mandar para ambos), não esquecendo o endereço para envio do livro e a definição do nome que deverá constar na dedicatória.
E continuo disponível para frilas jornalísticos de todo tipo, incluindo a área de comunicação empresarial (atuei muito tempo como editor de jornais e revistas de empresas, autor das peças de comunicação nobres tipo discursos de diretores e como administrador de crises).
Como disse acima, não tenho mais condições de prometer nada a ninguém.
Exceto que, enquanto ainda tiver vida, forças e lucidez, continuarei lutando contra as injustiças do meu tempo e contra esse recrudescimento da barbárie em pleno século 21! (Celso Lungaretti)
4 comentários:
Celso, gostaria de ajudar, mas também estou duríssimo e com dependentes.
Mas você tem esse blog, será que não consegue monetizá-lo? É seu instrumento de trabalho, deveria te render algo. Pesquise na internet as formas de rentabilizar um blog, permitindo que ele lhe dê uma renda sustentável, ainda que modesta. Pode vender espaço publicitário, por exemplo.
Também é possível recomendar produtos por aqui e disponibilizar o link para que os leitores interessados os adquiram (e ganha um percentual da venda com isso). Podem ser coisas que tenham relação com o blog, produtos que realmente aprova para se manter coerente, como um livro ou filme que faça a resenha.
Agradeço a sugestão, companheiro, mas já fiz essa tentativa bem lá atrás e o retorno foi irrisório.
Precisaria ter contatos que só a esquerda organizada tem. Sem eles, acaba se arrecadando uns 100 reais mensais, que pouco ajudam e dão ao blog uma imagem mercantilizada.
Lamentável mesmo é a nenhuma cooperação por parte dos portais e blogs da esquerda organizada. Continuam não percebendo que a luta é a mesma e que aquilo que nos acontecer, poderá lhes acontecer também.
Fazem-me lembrar os anos de chumbo. A esquerda só percebeu que tinha de se unir contra o inimigo quando a correlação de forças já nos era totalmente desfavorável.
Deixamos de nos unir quando havia possibilidade de vitória e só nos unimos quando a luta estava praticamente perdida, para prolongá-la e sofrermos piores massacres.
Oi Celso, aqui é o Hebert.
Ajuda compartilhar não apenas o texto, mas o blog?
Mortificado, e Impossibilitado de maior assistência,
mas torcendo por você.
Um Abraço.
Claro, Hebert! Nesta altura do campeonato, quanto mais visibilidade, melhor.
Quando o inimigo começou a me prejudicar nos bastidores, ficou claro que não estou passando despercebido a ele. Então, o melhor para mim é fazer com que os que não são como ele também me percebam.
Um dos juízes assassinados da Itália disse exatamente isto: se algum deles era tirado da linha de frente pelas chefias acumpliciadas com a máfia, saía do noticiário e passava a ocupar-se de tarefas menores, era um prenúncio de que o matariam. Primeiro o isolamento, depois o atentado.
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