Há muita torcida nas redes sociais pela queda de Temer. E há um empenho desmedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disposto a fazer de tudo para satisfazer a galera. A insensatez e as vaidades desmedidas reinam.
Janot já pisou feio na bola ao armar uma arapuca óbvia para o presidente, cheia de ilegalidades que o ministro Edson Fachin abençoou (mesmo não tendo o direito de fazê-lo, pois estava obrigado a declarar-se impedido de intervir na delação premiada do grupo J&F, em função de haver mantido com o dito cujo notórias ligações perigosas).
A ação concertada com as Organizações Globo teria resultado caso Temer renunciasse ou se a Justiça Eleitoral cassasse o seu mandato. E o que teria então acontecido?
"Se Temer tivesse seu mandato cassado pelo TSE, a crise política estaria encerrada? Óbvio que não.
Primeiro porque caberia recurso e sabe-se lá por quanto tempo se arrastaria o processo, mantendo-se na Presidência um cidadão notoriamente inadequado para o cargo.
...[mas] digamos que a tal vox populi fosse ouvida pelo TSE e Temer caísse. Fim da crise? Não.
Haveria, de um lado, o desejo da maioria dos congressistas de manter o privilégio de escolherem eles, e não o eleitorado, o novo presidente. Do outro lado, a pressão de grande parte do público por eleição direta, o que demandaria uma emenda constitucional de tramitação demorada, em meio a uma situação econômico-social desastrosa.
Considerados o poder da rua e o poder dos grandes interesses envolvidos, a lógica elementar diria que a eleição seria mesmo indireta.
Aí, o risco seria (...) a eleição de Rodrigo Maia, apontado como favorito de seus pares.
É outra mediocridade como Temer, mas com menos experiência.
Temer com seu substituto legal, Rodrigo Maia: e se a montanha parir um rato? |
Será que o Brasil aguentaria três governantes medíocres em sequência? Não dá para esquecer que Dilma Rousseff conduziu o país à mais profunda e prolongada recessão de sua história – prova factual de seu despreparo para o cargo".
TEM A PERDER: "DEPOIS DE MIM, O DILÚVIO!"
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O pior é que Janot, o grande responsável pelo prolongamento inútil de uma recessão que começava a perder força, quer infernizar de vez a vida dos brasileiros, apresentando uma denúncia de corrupção contra Temer. Não leva em conta que, via TSE, a substituição de Temer poderia ser razoavelmente rápida, ao passo que, com um impeachment, o desenlace ficaria para bem depois, só no ano que vem.
Como a abertura do processo exige a aprovação da Câmara Federal e do plenário do Supremo Tribunal Federal, bota uns dois meses nisso (no mínimo!).
O pior é que Janot, o grande responsável pelo prolongamento inútil de uma recessão que começava a perder força, quer infernizar de vez a vida dos brasileiros, apresentando uma denúncia de corrupção contra Temer. Não leva em conta que, via TSE, a substituição de Temer poderia ser razoavelmente rápida, ao passo que, com um impeachment, o desenlace ficaria para bem depois, só no ano que vem.
Como a abertura do processo exige a aprovação da Câmara Federal e do plenário do Supremo Tribunal Federal, bota uns dois meses nisso (no mínimo!).
Vamos supor que, vencidas estas duas barreiras, Temer seja afastado provisoriamente em agosto, com Rodrigo Maia herdando a cadeira e a caneta presidencial (Deus nos acuda!). Aí, mesmo que o processo não consuma os 180 dias de prazo-limite, só estaria concluído lá pelo final do ano.
Marcada uma eleição indireta para 30 dias depois (com o adiamento do recesso dos parlamentares), poderíamos ter um novo presidente em fevereiro, para governar no máximo 11 meses. Mas, governo efetivo mesmo, só até agosto, quando a campanha presidencial ferve e passa a ser a prioridade nº 1 dos políticos profissionais.
Tudo considerado, a tendência seria de que as incertezas se prolongassem, afugentando investimentos, até a posse do novo presidente, no dia 1º de janeiro de 2019. Ou seja, o que Janot quer é que tenhamos pela frente mais um ano e meio com a situação econômica tão ruim como está agora, ou pior ainda.
Tudo considerado, a tendência seria de que as incertezas se prolongassem, afugentando investimentos, até a posse do novo presidente, no dia 1º de janeiro de 2019. Ou seja, o que Janot quer é que tenhamos pela frente mais um ano e meio com a situação econômica tão ruim como está agora, ou pior ainda.
É inacreditável que uma autoridade supostamente responsável tudo faça para nos impor tal pesadelo! Não terá consideração nenhuma pelo povo sofrido, indefeso, massacrado, que anda matando cachorro a grito desde 2015?!
E, quanto aos que se dizem esquerdistas mas se mostram fanaticamente empenhados em propiciar o caos, só me resta lembrar-lhes que quem pretende servir à causa do povo não pode fazer política movido pela bílis. Precisa ter idealismo, clareza de raciocínio e. mais do que tudo, identificação com os humildes e disposição solidária para atenuar suas desditas..
Três características extremamente escassas hoje em dia.
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