sábado, 10 de setembro de 2016

SALVEM O POVO SÍRIO!

Salvem o povo sírio!

Trata-se do pedido de uma mulher síria, aproveitando uma rede de TV para apelar desesperadamente ao mundo. Era pedido resignado, frio, sem esperança; apenas o desabafo de uma pessoa agoniada, sob o jugo do poder e da falta de racionalidade de uma guerra sobre a qual o planeta silencia.

Talvez devido à oficialidade das guerras declaradas, a comoção seja maior sobre as atrocidades praticadas na Síria, mas, no Brasil de paz, morre muito mais gente assassinada por ano do que em qualquer guerra. Abordaremos nossa tragédia cotidiana noutra oportunidade.

Os Estados, como instituições de organização social, são defendidos ou aceitos por todos como uma necessidade indissociável da moderna convivência da humanidade; nem se vislumbra mais outra forma de organização de pessoas. 
E, na esmagadora maioria das vezes, são os dirigentes desses Estados os responsáveis pela provocação e pelo surgimento desses conflitos mundiais.

Após iniciadas as batalhas sangrentas, os governos envolvidos tentam fazer uma lavagem cerebral no inconsciente coletivo; em alguns casos, felizmente raros hoje em dia, obtêm até apoio popular.

Os responsáveis pela decretação dessas guerras nunca vão para o front. Obrigam pessoas indefesas a se matarem sem nenhuma divergência ou causa pessoal entre elas. Muitos desses guerreiros morrem internamente antes de matar outros.

Uma guerra só poderia ser justificada para salvar vidas de inocentes. Caso da intervenção que atualmente se faz necessária para salvar o povo sírio. 

As grandes potências mundiais não podem ficar apenas no discurso. Precisam agir, ao menos para amenizar o sofrimento daquele povo com comida, água, e remédios.
Bashar al-Assad, o carniceiro de Damasco.

Todos precisam viver em paz e segurança nos seus países. As outras nações não têm espaço, nem condições econômicas para sustentar milhões de refugiados com dignidade. 

Para exemplificar: imaginemos uma pessoa de família grande do Nordeste que resida em São Paulo ou no Rio de Janeiro. Ela poderia trazer um, dois ou até alguns para sua casa, mas não teria condições de abrigar dezenas de pessoas, mesmo que quisesse.

As Nações Unidas deveriam criar regra de exceção para suspender automaticamente a soberania de países em guerra.

As pessoas famosas deveriam realizar um movimento de repúdio às guerras com atuação permanente. 
Por enquanto, a tragédia do povo sírio é respondida apenas com palavras, seja das potências mundiais, seja dos famosos ou at[é de pessoas comuns. Tal  povo não tem como se defender sozinho. O mundo precisa dar um basta a este extermínio! 

Já disseram que o omisso está do lado do opressor. Sob nenhum aspecto uma guerra traz ou deixa algo positivo como consequência. (por Pedro Cardoso da Costa)

3 comentários:

Anônimo disse...

Quando leio artigos do Pedro Cardoso da Costa, no blog do Celso, penso que raios é isto? Não sei quem é o Pedro, porém todas as vezes que me deparo com algo que escreve tenho certeza: é fiel seguidor da ignorância dominante, repleto de lugares comuns e conclusões errôneas. Uma linha de pensamento totalmente neocon camuflada.

Há cinco anos, estufado de empáfia cheguei a dizer que o Assad deveria ser enforcado pelo que fazia ao seu próprio povo. Lá por 2011, no auge da malfadada primavera árabe. O tempo foi passado, encontrei informações de outras fontes e a minha posição alterou.

No caso da Síria, desde o início da guerra civil, a causa sempre foi a instauração de um governo subserviente aos interesses americanos e das monarquias árabes. Luta por democracia é o que não existe lá, muito menos liberdade.

A intervenção internacional que diz necessária na Síria seria comandada por quem? Qualquer um com meio neurônio funcional sabe, não importando o fantoche nominado. No caso o mesmo que treina, arma e financia os autodenominados opositores, incluindo até bem pouco tempo o estado islâmico. E que continua contando com as forças da Al Qaeda, rebatizada de moderados.

As nações unidas deveriam ter regras para suspender automaticamente a soberania de Estados nacionais... que julgaria que um país infringiu a regra e poderia sofre intervenção?

Uma família grande do nordeste poderia até trazer alguns membros, mas não todos... Seria o ramo desta grande família nordestina que habita em São Paulo ou no Rio, formada por alemães, franceses, britânicos, americanos ou proveniente de algum outro país membro da OTAN? Se a resposta for sim tem que trazer e sustentar todos. Pois, no mínimo foi onde a outra parte da família morava e incendiou a casa, matou os animais e devastou as plantações.

Na guerra civil da Síria o omisso está do lado agressor! Facilmente encontrado em Washington, Bruxelas e Riad.




celsolungaretti disse...

Jorge, não escolho para colaborar com este blogue autores que concordem comigo em gênero, número e grau, ficaria monocórdio e, evidentemente, monótono. Sempre gostei de oferecer um leque de difrentes enfoques (ultradireitistas, banqueiros e pedófilos excluídos...) aos leitores, para que tirem suas conclusões.

Mas, é uma ranzinzice de sua parte (ou, no mínimo, um exagero) você rotular o Pedro de neocon. Nem de longe o vejo assim.

celsolungaretti disse...

Ah, ia esquecendo: considero absolutamente irrelevantes as abordagens geopolíticas quando se referem a disputas de gângsteres por territórios. Se brigam Al Capone e Vito Genovese, não existe partido nenhum para um idealista tomar, só torcer para que ambos se estourem e defender o povo que é vitimado pelas carnificinas.

E o Bashar al-Assad, criminoso serial e exterminador de crianças, é um dos ditadores mais odiosos da atualidade. Tem de ser detido, pouco importando a quem isto vá beneficiar.

É hora de voltarmos a ter princípios, ao invés de nos vergarmos às conveniências. Genocidas são indesculpáveis e indefensáveis, chamem-se eles Pol Pot, Muammar Gaddafi, George Bush ou Bashar al-Assad.

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