Dilma manteve um encontro de agonizantes com Lula e, ao que tudo indica, foi tempo jogado fora. Ela deverá permanecer em cima do muro enquanto seu criador é destruído (quanto muito dizendo uma ou outra inocuidade para salvar as aparências, tipo "acho que ele está sendo objeto de grande injustiça"...) e vai insistir em impor aos brasileiros a detestada CPMF e a repulsiva reforma da Providência, de forma que continuará plantando recessão e rejeição.
A colheita, claro, só poderá ser depressão econômica e convulsão social. Das quais inevitavelmente decorrerá sua desgraça política, de uma maneira ou de outra.
A colheita, claro, só poderá ser depressão econômica e convulsão social. Das quais inevitavelmente decorrerá sua desgraça política, de uma maneira ou de outra.
Há muita gente empurrando-a para a perdição, começando pelo Reinaldo Azevedo. Dizem-lhe que, estendendo a mão ao Lula, morrerão abraçados; e que, abandonando-o às feras, talvez se salve.
É conselho de inimigo. Com Lula derretido seu governo desabará de vez, pois se trata do último sustentáculo que lhe resta. Aí, em meio ao caos e à ingovernabilidade subsequentes, ou a tirarão do poder ou lhe tirarão o poder.
Ou seja, presidente de verdade não mais seria. Poderiam até permitir que ela o fingisse ser até o fim do mandato, desde que se conformasse em desempenhar o papel de rainha da Inglaterra enquanto outrem estivesse(m) governando pra valer.
Eu preferiria ir pra cabeça junto com o Lula e a esquerda, adotando de imediato uma política econômica diametralmente oposta e passando a confrontar a burguesia ao invés de a adular e servir (não recebendo nada em troca, ainda por cima!).
Já sem muita esperança de virar o jogo, pois deixou a situação deteriorar-se em demasia.
Mas, pelo menos cairia lutando. De capitulação sem luta basta a de João Goulart em 1964.
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