Ó que grande, que saudável desprezo pelo senso limitado de si mesmo irrompe da percepção de desproporção gargantuesca expressada nesse Riso! Em verdade ele mata, com festim canibalístico, aquele azedo e enlutado missionário, o Ego sisudo, e o atira para dentro do pote. Hê-hê! a Voz da Civilização -- o Mensageiro do Deus do Cara-Pálida -- burburinho, burburinho, borbulha o panelão! Atire dentro outra pitada de cheiro verde, irmão! E a doce fumaça sobe o vela, com maravilhosa, dengosa sedução, os desavergonhados corpos das Estrelas! Acima disso tudo em valor prático desde que o sinal rodoviário a cada curva do Caminho dos Sábios lê PERIGO no entanto surgindo disso tudo por virtude dessa execução do Ego mesma, está o emprego do Riso como garantia de nossa sanidade. Como é fácil para os charlatões da oratória seduzir o simples entusiasmo da alma! Que auxílio teremos nós, a não ser que possamos perceber o quanto eles são ridículos? Não há limite ao abismo de Idiotice em que os falso sábios nos quereriam lançar nosso único reflexo salvador é a pilhéria automática do Senso de Humor! Robert Browning não estava longe do Reino de Deus quando Escreveu:
"Regozijai-vos de que o homem é atirado De mudança a mudança incessantemente, As asas de sua alma sempre abertas!"
E há, afinal de contas, muito pouco sal no desdém de Juvenal: "Satur est cum dicit Horatius 'Evohe!'" Pois ainda está para ser notado que qualquer homem consolou ou auxiliou seu próximo de choramingagem e suspiros. Não, a Pilhéria Universal, se bem que não seja um verdadeiro Trance, é seguramente um meio de Graça, e com freqüência se prova o principal ingrediente do Solvente Universal. De volta a Browning, então, às corajosos últimas palavras que ele escreveu enquanto oitenta pancadas batiam no relógio dos seus anos:
"Saúda o invisível com um brado! Convida-o a aparecer, a se mostrar franco. 'Avante e bate-te!' --grita-lhe. Vamos, luta sempre, "Em qualquer parte!" Amém. "Fosse o mundo compreendido, Bom seria percebido, Uma linda dança lírica!"
Sim! terminemos com aquela súbita, mui surpreendente Palavra de certo Anjo da Visão e da Voz, que deixou o Vidente imerso em seu êxtase solene e foi-se com a risonha alegre frase: "Mas eu--vou dançando!" As Tábuas da Lei? Bah! Solvuntur tabulae--risu!
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Ó que grande, que saudável desprezo pelo senso limitado de si mesmo irrompe da percepção de desproporção gargantuesca expressada nesse Riso! Em verdade ele mata, com festim canibalístico, aquele azedo e enlutado missionário, o Ego sisudo, e o atira para dentro do pote. Hê-hê! a Voz da Civilização -- o Mensageiro do Deus do Cara-Pálida -- burburinho, burburinho, borbulha o panelão! Atire dentro outra pitada de cheiro verde, irmão! E a doce fumaça sobe o vela, com maravilhosa, dengosa sedução, os desavergonhados corpos das Estrelas!
Acima disso tudo em valor prático desde que o sinal rodoviário a cada curva do Caminho dos Sábios lê PERIGO no entanto surgindo disso tudo por virtude dessa execução do Ego mesma, está o emprego do Riso como garantia de nossa sanidade. Como é fácil para os charlatões da oratória seduzir o simples entusiasmo da alma! Que auxílio teremos nós, a não ser que possamos perceber o quanto eles são ridículos? Não há limite ao abismo de Idiotice em que os falso sábios nos quereriam lançar nosso único reflexo salvador é a pilhéria automática do Senso de Humor!
Robert Browning não estava longe do Reino de Deus quando Escreveu:
"Regozijai-vos de que o homem é atirado
De mudança a mudança incessantemente,
As asas de sua alma sempre abertas!"
E há, afinal de contas, muito pouco sal no desdém de Juvenal: "Satur est cum dicit Horatius 'Evohe!'" Pois ainda está para ser notado que qualquer homem consolou ou auxiliou seu próximo de choramingagem e suspiros.
Não, a Pilhéria Universal, se bem que não seja um verdadeiro Trance, é seguramente um meio de Graça, e com freqüência se prova o principal ingrediente do Solvente Universal.
De volta a Browning, então, às corajosos últimas palavras que ele escreveu enquanto oitenta pancadas batiam no relógio dos seus anos:
"Saúda o invisível com um brado!
Convida-o a aparecer, a se mostrar franco.
'Avante e bate-te!' --grita-lhe. Vamos, luta sempre,
"Em qualquer parte!"
Amém.
"Fosse o mundo compreendido,
Bom seria percebido,
Uma linda dança lírica!"
Sim! terminemos com aquela súbita, mui surpreendente Palavra de certo Anjo da Visão e da Voz, que deixou o Vidente imerso em seu êxtase solene e foi-se com a risonha alegre frase: "Mas eu--vou dançando!"
As Tábuas da Lei? Bah! Solvuntur tabulae--risu!
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