"Eu conheço interrogatórios. Sei do que se trata. Eu acreditava no que estava fazendo e vi muita gente falar coisa que não queria nem devia. Não gosto de delatores. Não gosto desse tipo de prática. Não gosto. Acho que a pessoa, quando faz, faz fragilizadíssima. Eu vi gente muito fragilizada [falar]. Eu não sei qual é a reação de uma pessoa que fica presa, longe dos seus, e o que ela fala. E como ela fala. Todos nós temos limites. Nenhum de nós é super-homem ou supermulher. Mas acho ruim a instituição, entendeu? Transformar alguém em delator é fogo."
(presidenta Dilma Rousseff, tentando mais uma vez desacreditar a Operação Lava-Jato com descabidas e repulsivas comparações entre empreiteiros que delataram seus cúmplices em roubalheiras apenas para receberem favores da Justiça, sem que os policiais tenham encostado um dedo sequer neles, e os antigos resistentes que eventualmente expunham companheiros de ideais após sofrerem as torturas mais terríveis)
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