"Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei." (Constituição da República Federativa do Brasil, art. 5, § 2º)
"É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença." (idem, art. 5, § 9º)
"A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição." (idem, art. 220)
"É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística." (idem, art. 220, § 2º)
"As pessoas usam o Facebook para compartilhar suas experiências e conscientizar os outros sobre assuntos que consideram importantes. Isso significa que você pode encontrar opiniões diferentes das suas, o que acreditamos que possa gerar conversas importantes sobre temas complexos. No entanto, para equilibrar as necessidades, a segurança e os interesses de uma comunidade diversificada, temos que remover determinados tipos de conteúdos controversos ou limitar o público que os visualiza." (padrões da comunidade do Facebook)
"Quem são as outras pessoas que estão tentando criar censura política no Facebook? Proteste também, compartilhe e se solidarize com Celso Lungaretti, para tudo não ficar ainda pior do que já está pintando.
O Direto da Redação vai publicar esse texto bloqueado e censurado e vamos ver se os mesmos censores e o Facebook também impedem e bloqueiam! Este é um momento importante para se impedir o restabelecimento do conselho de censores." (jornalista Rui Martins, editor do Direto da Redação, em mensagem que está publicando nos grupos do Facebook para, diz ele, "cutucar a onça com vara curta")
"...o Facebook aceitou as imposições feitas e boicotou os artigos do Celso Lungaretti, impedindo-os de serem divulgados. Isso é gravissimo e caracteriza UM CRIME, pois fere frontalmente a Lei de Imprensa e a Constituição Brasileira.
Assim, meu caro amigo, goste ou não dos artigos do Celso Lungaretti, faça como estou fazendo e levante você também um alto e bom som BRADO DE REVOLTA contra essa atitude do Facebook, exigindo das autoridades competentes PROVIDENCIAS URGENTES para impedir que essa arbitrariedade continue e para que nunca mais se repita!
Envie uma mensagem de protesto ao Facebook; peça apoio dos parlamentares; clame pela intervenção da OAB, do Sindicato de Jornalistas e do Congresso Nacional; envie cartas e mensagens aos veículos de imprensa; e mostre toda a sua indignação para os seus amigos! (...) DITADURA, NUNCA MAIS!" (Hélio Rubens de Arruda e Miranda, editor do jornal eletrônico ROL - Região On Line)
"A censura voltou ao Brasil. E a herança maldita foi reintroduzida por uma empresa estadunidense pontocom, o Facebook. (...) 'Onde está fulano/a?', perguntamos ao notar o desaparecimento de uma pessoa de nossa lista de amigos. 'Ah, foi bloqueado/censurado/suspenso'.
...Pergunta-se como uma corporação estadunidense pode ter esse poder?" (jornalista Elizabeth Lorenzotti, na ótima reportagem Facebook reintroduz a censura no Brasil)
...Os censores do Facebook operam sob um manto de anonimato, sem nenhum vínculo de responsabilidade com os demais usuários. (...) Qualquer post pode levar a uma denúncia anônima feita por outro usuário. O julgamento chega com agilidade e (...) de maneira bastante caprichosa" (artigo do The Economist, que o Estadão traduziu e publicou sem identificar o autor)
"...a ferramenta Facebook consiste, basicamente e a grosso modo, num programa-robô capaz de analisar e sincronizar similaridades, tão logo o usuário se cadastre na rede.
A partir de então, o Facebook passa a monitorar todos os contatos do assinante. Conhecendo os contatos e assuntos que o usuário em questão mais busca ou com os quais se interrelaciona na Internet, (...) passa a fazer uso comercial de tais dados, ao mesmo tempo que comuta tais informações, unindo, p. ex., o fornecedor, numa ponta da rede, com o consumidor, na outra extremidade.
(...) Quem quiser que o compre. Eu, não!" (Antuérpio Pettersen Filho, escritor, advogado e editor do periódico eletrônico Jornal Grito Cidadão, no artigo Americanos espionam o mundo. "I'm no Facebook")
A partir de então, o Facebook passa a monitorar todos os contatos do assinante. Conhecendo os contatos e assuntos que o usuário em questão mais busca ou com os quais se interrelaciona na Internet, (...) passa a fazer uso comercial de tais dados, ao mesmo tempo que comuta tais informações, unindo, p. ex., o fornecedor, numa ponta da rede, com o consumidor, na outra extremidade.
(...) Quem quiser que o compre. Eu, não!" (Antuérpio Pettersen Filho, escritor, advogado e editor do periódico eletrônico Jornal Grito Cidadão, no artigo Americanos espionam o mundo. "I'm no Facebook")
4 comentários:
Minha solidariedade, Celso. Isto que acontece é um absurdo ! Não é de agora que usuários reclamam de censura no Facebook, desde simples postagens com "supostos" conteúdos pornográficos(segundo a máquina cega do site), até artigos políticos.
Forte abraço !
Marcelo Roque
Até mesmo a censura foi privatizada.
Acho que você não podia estar mais errado em achar que é censurado pelo Facebook. Você foi moderado, conforme as regras. O Facebook nunca foi feito pra ser livre, você aceitou os seus termos quando entrou. Hoje em dia confunde-se Facebook com a própria internet. Na internet sim, você deve ser livre, no Facebook por se tratar de uma rede privada não necessáriamente. Um vez escrevi sobre isso para o blog limão diplomatique, caso interesse : http://limaodiplomatique.org/a-ultima-censura-do-facebook/ . Saudações.
Companheiro,
seja qual for a empresa estrangeira que vier atuar no mercado brasileiro, terá de seguir em suas filiais a lei brasileira e não a do país de origem. As ÚNICAS exceções são as representações diplomáticas.
Então, como nossa Constituição não admite a censura prévia, o Facebook comete uma ILEGALIDADE ao impô-la a brasileiros que aqui teclam no idioma nacional, pouco importando o que tenham assinado no ato de filiação.
Assim como o funcionário brasileiro de uma filial estrangeira pode assinar mil declarações de que aceita a pena de morte que vige no país da dita cuja, sem que isto tenha qualquer valor ou efeito legal. Quando as leis diferem, prevalece OBRIGATORIAMENTE a do país, não a do patrão.
Fico pasmo em ver tantos internautas mostrando desapreço pela soberania brasileira.
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