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| Não é para ser levado a sério... |
Por mais suspeitos que sejam os motivos dos senadores barrados na Venezuela, a ofensa do presidente Nicolás Maduro e seus miquinhos amestrados não atinge apenas parlamentares de direita, mas o Congresso brasileiro como um todo e o Estado brasileiro como um todo. Ele conseguiu maximizar o prejuízo, ao reagir a uma óbvia provocação fazendo exatamente o que convinha aos inimigos.
De todas as hipóteses que havia, piores mesmo só seriam a prisão dos senadores ou mandar-lhes bala. Mas, aí já se constituiria num ato de guerra, e eu acredito que nem mesmo Maduro cometeria tal sandice.
Num momento de grave crise econômica e política, Maduro deu uma bofetada na cara de uma de suas últimas aliadas, a presidenta Dilma Rousseff.
Ela agora ficará pisando em ovos no que tange à Venezuela: qualquer forma de apoio ou manifestação de simpatia será questionada sob a alegação de nosso país não pode ser condescendente com quem hostilizou e humilhou senadores brasileiros.
E, claro, as vivandeiras de quartel ganharam ótima munição para acusarem Dilma de não zelar pelo prestígio internacional do Brasil.
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| ...mas sim na galhofa. |
Ela agora ficará pisando em ovos no que tange à Venezuela: qualquer forma de apoio ou manifestação de simpatia será questionada sob a alegação de nosso país não pode ser condescendente com quem hostilizou e humilhou senadores brasileiros.
E, claro, as vivandeiras de quartel ganharam ótima munição para acusarem Dilma de não zelar pelo prestígio internacional do Brasil.
Tacanho e arrogante, Maduro vai construindo, tijolo por tijolo, o edifício de sua derrubada do poder.
De resto, eternos maniqueístas, não me venham atribuir simpatia nenhuma pelos golpistas da Venezuela, pois não a tenho. O que detesto é esse amadorismo grotesco de quem pensa que é Hugo Chávez mas não tem um enésimo da sagacidade do predecessor.
Seu perfil o aproxima muito mais de Chaves, o da série de TV: não é para ser levado a sério, mas sim na galhofa.
Seu perfil o aproxima muito mais de Chaves, o da série de TV: não é para ser levado a sério, mas sim na galhofa.
7 comentários:
Você não disse nada nesse comentário. Como esquerdista, ou revolucionário, como se intitula, deveria ao menos explicar quem são os "presos políticos" que essa turma golpista ia visitar.
Ao contrário, você defende a maneira como foram recebidos os piores representantes do congresso brasileiro.
O que você queria? Que o Estado venezuelano blindasse militarmente a caravana dessa corja até chegar ao presidio onde estão presos os golpistas?
Se nessa "comitiva" tivesse um Pedro Simon, um Requião, um Suplicy, um Ivan Valente, mereceria o seu artigo [para o que realmente não aconteceu]. Você só confunde.
Prezado Ulisses,
eu escrevi o que era pertinente: quem preparou tal recepção (está na cara que foi algo orquestrado) deu um tiro no pé e uma bofetada na cara de um dos poucos aliados que restam à Venezuela.
Não tem a mínima importância quem eles iam visitar, e por qual motivo. Se era uma provocação, qualquer governante cujo QI não seja igual ao de uma ameba evitaria cair nela.
Quem está acostumado a me ler sabe que eu nunca compactuo com erros crassos da esquerda. Temos a obrigação de ser mais inteligentes do que eles.
O Maduro é uma anta.
Maduro é um tonto.
Chávez teria recebido essa cambada com toda a solenidade, e aproveitaria para tirar uma onda monumental com a cara deles.
Ô, falta que faz um sujeito como o Chávez, apesar daquelas coisas dele de dizer que a civilização marciana foi destruída pelo capitalismo.
Agora, esquisitices, todo mundo tem, o Chávez era um líder da maior estatura. Maduro, infelizmente, está dando uma colher de chá extraordinária ao inimigo.
O Brasil foi desrespeitado em sua soberania. Os representantes brasileiros, o povo, foram humilhados, isso sim !. Esse imbecil Maduro (que tem a cabeça podre). Só quero ver se o governo vai ficar inerte . . .
menos gráfica fonseca..menos
Inacreditável é vc ter acreditado na versão 'mártir' da caravana golpista. Ao menos sua guerra contra o PT e Dilma agrada à oposição. Certamente vc. fica feliz com isso.
Sônia,
quando uma missão senatorial visita outro país, tendo sido por ele autorizada a fazê-lo, sua segurança é responsabilidade dos anfitriões; não pode ser hostilizada por turbas nem barrada no meio do trajeto.
O problema não é "versão mártir" nenhuma, é de cumprimento das normas do Direito internacional.
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