Cushing como Van Helsing em O vampiro da noite... |
Passei batido pelo 20º aniversário da morte de Peter Cushing, o eterno professor Van Helsing e barão Frankenstein dos filmes da Hammer, que faleceu em 11/01/1994, aos 81 anos. Como diriam Os Mutantes, ando meio desligado, por favor, não me levem a mal...
Enfim, antes tarde do que nunca, faço o registro e disponibilizo outro de seus filmes, à guisa de homenagem.
No post sobre As profecias do dr. Terror (vide aqui), já discorri sobre os filmes britânicos dos estúdios Hammer e Amicus que reuniam, com um fio condutor qualquer, os bons contos macabros que então eram lançados em profusão.
O asilo do terror (1972), o filme para ver no blogue desta 4ª feira, é um dos melhores exemplares desse filão:
...e como o pai tentando ressuscitar o filho, n'O asilo do terror |
- pela direção sempre marcante de Roy Ward Baker, cineasta que mostrou sua excelência em Somente Deus por testemunha (1958) e tinha o mérito de não desdenhar os projetos menores que assumia para garantir o pão nosso de cada dia, imprimindo também neles sua marca pessoal (casos de Uma sepultura na eternidade, de 1967, e O conde Drácula, 1970, excelentes!);
- por se basear em histórias criadas pelo ótimo escritor e roteirista Robert Bloch (do clássico Psicose, de Alfred Hitchcock);
- graças ao carisma de Cushing --o cast inclui Britt Ekland, Charlotte Rampling, Herbert Lom e Patrick Magee;
- e em função da trilha musical fortíssima de Douglas Gamley, outra figurinha carimbada do terror britânico das décadas de 1960 e 1970.
Jovem médico é submetido a um teste que definirá se está ou não apto para se tornar o diretor de um hospício: precisa identificar o antigo diretor, que teria enlouquecido e se tornado mais um dos pacientes. Vai inquirindo um a um sobre seus casos (cada relato é um dos episódios que compõem o filme). No final, tem uma desagradável surpresa.
Por último, um lembrete: o talento de Peter Cushing pode ser apreciado em mais dois filmes para ver no blogue, A górgona e As profecias do dr. Terror.
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