Grandes momentos do esporte e da vida são aqueles em que os mais desacreditados azarões saem vitoriosos contra franco favoritos, dando inesquecíveis lições de humildade.
É o que acaba de acontecer em São Paulo, onde o nanico Ituano (que está na série D do Brasileirão) sagrou-se campeão estadual de futebol com um time montado na enésima hora, tão somente porque, se não participasse do certame, seria nele também rebaixado. O técnico Doriva tirou leite de pedra.
Como emociona ver o júbilo desses patinhos feios em dia de cisnes!
Então, veio-me a ideia de postar aqui um filme nessa linha.
Então, veio-me a ideia de postar aqui um filme nessa linha.
Poderia ser A luta pela esperança (d. Ron Howard, 2005), sobre ex-pugilista que é levado à miséria pela Grande Depressão e já não consegue sequer manter unida sua família, até que surge uma chance para voltar aos ringues, laçado às vésperas da luta para substituir um boxeador contundido.
Agarra a chance com a mesma sofreguidão que náufrago agarra uma boia... e acaba se reerguendo. [Se este resumo te fez lembrar Rocky, um Lutador, é porque tem mesmo tudo a ver: foi na saga real de James Braddock que Sylvester Stallone se inspirou para criar seu personagem fictício].
Agarra a chance com a mesma sofreguidão que náufrago agarra uma boia... e acaba se reerguendo. [Se este resumo te fez lembrar Rocky, um Lutador, é porque tem mesmo tudo a ver: foi na saga real de James Braddock que Sylvester Stallone se inspirou para criar seu personagem fictício].
Mas, o que encontrei no Youtube é o também comovente e edificante O melhor jogo da História (d. Bill Paxton, 2005), enfocando o primeiro US Open de golfe disputado nos Estados Unidos (em 1913) e seu surpreendente campeão, o amador Francis Ouimet.
Contra os temidos campeões ingleses e os representantes estadunidenses mais qualificados, o adolescente de família proletária luta por um lugar ao sol, sem que ninguém o leve a sério, tanto por ser jovem demais, quanto por sua condição social inferior (pecado capital em se tratando de um esporte de elite!).
É outra história da vida real que lembra os contos de fadas, como o baile de gala da Cinderela.
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