Esta Dilma queremos ver sempre. |
Nada como um dia depois do outro.
Talvez por terem repercutido pessimamente suas declarações da véspera, ameaçando lançar as Forças Armadas contra os jovens que manifestarem seu inconformismo durante a Copa das Maracutaias, a presidenta Dilma Rousseff mudou do fel para o mel, dando uma boa humanizada no discurso.
Nesta 5ª feira (20), ao inaugurar a Festa Nacional da Uva, em Caxias do Sul, ela se imbuiu do espírito do evento, cujo tema é a alegria da diversidade.
Disse que:
"Estamos construindo um país que respeita as diferenças".
"A Copa será um momento especial para exercitarmos o convívio harmonioso".
"O Brasil sediará a Copa da paz e da alegria da diversidade".
"Queremos construir uma sociedade cada vez mais harmoniosa".
Esta, nunca mais! |
Assim como fui o primeiro a vaiar a aparição da Dilma prendo e arrebento, sou também o primeiro a aplaudir a volta da Dilminha paz & amor.
Tomara que esta última versão esteja aí para ficar!
E, como recorri a uma relíquia musical do Ary Toledo para dramatizar o meu repúdio à fala belicosa da Dilma (vide aqui), vou me servir de uma canção igualmente longínqua do Gilberto Gil para expressar o alívio que agora estou sentindo:
"A lua foi alcançada afinal, muito bem!
Confesso que estou contente também"
4 comentários:
Dia de luta em São Paulo: ontem, 22/02/14. O que se passou no Anhangabaú.
ESSE BANDO DE BUNDA MOLE DEVERIA SABER O QUE É UMA BANDEIRA VERMELHA.
A BANDEIRA VERMELHA SIGNIFICA O SANGUE E TODOS OS SENTIMENTOS DOS TRABALHADORES E DOS FODIDOS DO MUNDO INTEIRO.
QUANDO A POLÍCIA CHEGA, DISPOSTA A TOCAR O TERROR COMO SEMPRE, O DEVER DE QUEM EMPUNHA A BANDEIRA VERMELHA É FAZER O CORDÃO, RESISTIR, E IMPEDIR O AVANÇO DELES.
UM "COMUNISTA" COVARDE, QUE FOGE COMO UM FRANGO DIANTE DA TROPA DE CHOQUE, PRA MIM, VALE MENOS QUE UMA NOTA DE TRÊS REAIS COM A CARA DO AÉCIO NEVES.
O PSTU E TODOS OS OUTROS, E ESPECIALMENTE A CSP-CONLUTAS NO QUE A MIM ME DIZ RESPEITO MAIS DIRETAMENTE, ESTÃO ME DANDO ATÉ AGORA VONTADE DE VOMITAR.
Eduardo,
eu me sentia mais ou menos assim em 1968. Fazia movimento secundarista na Zona Leste, onde a barra era pesada.
Nossos colegas da Zona Centro deitavam e rolavam nas assembléias e congressos, pois FALAR era com eles mesmos. Na hora do FAZER, não passavam de zeros à esquerda.
Certa vez a repressão começou a atacar a uns 50 metros de distância. Dava para sairmos calmamente andando. Mas, um dos mais brilhantes líderes do Colégio de Aplicação, entrou em pânico, tentando escalar a porta de ferro com que uma galeria fora trancada. Se conseguisse e a repressão estivesse interessada nele, não teria para onde fugir.
Sábado passado, atravessando a Praça da República com minha filhinha, vi os brutamontes da PM se preparando para baterem e alguns black blocks acampados, com tendas e tudo, esperando a hora de apanharem.
Fiquei com pena, até levei um papo com os jovens. Torço para que estejam todos bem.
Celsão, o pau comeu naquele Anhangabaú.
Eu não fui preso por sorte, o cordão em que eu tava foi sendo empurrado pelo Choque, e jogaram a gente pra aquela galeria que tem no Anhangabaú, ficamos isolados lá por uns minutos, e demos a volta.
Tentaram levar o meu irmão, mas conseguimos, não me pergunte como, impedir que o levassem.
Agora, Celso, aqueles Advogados Ativistas, hein? Apertei firme a mão de alguns deles.
Mas o líder aí do Aplicação foi mesmo brilhante nesse dia, hein?
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