Boa nova: o exemplo dado por São Paulo, que acaba de instituir seu Dia dos Mortos e Desaparecidos Políticos, começa a inspirar iniciativas congêneres em outros Estados, conforme se constata nesta notícia do Portal Vermelho:
"O líder do PCdoB na Assembleia gaúcha, deputado Raul Carrion, assinou projeto de autoria do deputado Catarina Paladini, juntamente com outros dois colegas do PSB, que institui o Dia Estadual em Homenagem aos Mortos e Desaparecidos Políticos.
O PL 142/2011 é uma forma de homenagear os Mortos e Desaparecidos Políticos durante a ditadura civil-militar, lembrando, desta forma, as centenas de vítimas deste período. 'Este projeto de lei é um compromisso com a memória e história daqueles que lutaram pela democracia no nosso país', afirmam os proponentes.
O projeto do RS é quase idêntico ao de Carlos Giannazi, que já virou Lei |
A celebração do dia é prevista para o dia 24 de junho de cada ano. Esta data remete ao nascimento de João Carlos Haas Sobrinho, no ano de 1941, em São Leopoldo. Dr. Juca, como era conhecido, sempre se destacou por sua militância ativa. Desde o golpe de 1964, passou a viver de forma clandestina em São Geraldo, num povoado às margens do Rio Araguaia. Foi morto durante um combate em setembro de 1972, numa região chamada Piçarra.
Na justificativa do projeto, os parlamentares citaram o site www.desaparecidospoliticos.org.br criado pelo Centro de Documentação Eremias Delizoicov e pela Comissão de Familiares dos Mortos e Desaparecidos Políticos. A partir desse endereço, divulga-se informações sobre as vítimas e as investigações. Lá também encontra-se os nomes de 383 mortos e desaparecidos. 'Este projeto de lei é um compromisso com a memória e história daqueles que lutaram pela democracia no nosso país', afirmam".
Espera-se que, aberto o caminho, os trâmites agora sejam mais rápidos. No caso de SP, entre a apresentação do projeto e a publicação da Lei no Diário Oficial, o intervalo foi de um ano e meio.
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