quinta-feira, 21 de julho de 2011

FRAUDE CONSTATADA: O PSD DO KASSAB É MADE IN PARAGUAY

Quando o  prefeito paulistano Gilberto Kassab anunciou a criação do Partido Social Democrático, comentei ser a segunda vez em que retiravam tal rótulo da lixeira.

Já houvera uma exumação na década de 1980, quando não conseguiu ser mais do que um nanico, tendo se associado à bancada ruralista e mantido atuação irrelevante até 2003.

O PSD original existiu entre 1945 e 1965, até ser extinto pelo Ato Institucional nº 2. Teve como expoente mais destacado Juscelino Kubitschek de Oliveira.

Além de JK, também Eurico Gaspar Dutra elegeu-se presidente da República como representante da coligação formada pelo PSD e o Partido Trabalhista Brasileiro.

Ambos nasceram das maquinações de Getúlio Vargas: o PTB para representar o operariado e o PSD para atrair a classe média.

Como tal, não passava de um partido fisiológico, ambíguo, gelatinoso, ao qual se atribuía, sarcasticamente, o lema de "nem sim, nem não, muito pelo contrário"...

Eu supunha que Kassab estivesse produzindo um  genérico  do PSD, igualmente oportunista e sem sequer uma liderança do porte de JK.

Enganei-me redondamente. Trata-se, isto sim, de um PSD  made in Paraguay, tão fajuto que nem mesmo as assinaturas enviadas à Justiça Eleitoral para o registro da agremiação são autênticas: perícia encomendada pela Folha de S. Paulo revelou que "assinaturas atribuídas a diversos eleitores foram feitas, na verdade, por uma mesma pessoa".

Perguntinhas inocentes: 
  • Fraude ainda é crime?
  • Quando se tenta fraudar a Justiça Eleitoral, não se comete um crime pior ainda?
Mas, claro, Kassab tirará da cartola um Delúbio qualquer para levar a culpa. E ficará tudo como dantes no quartel de Abrantes.

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