Em 1973 Roger Vadim fez um filme, com a Jane Birkin no esplendor e a Brigitte Bardot já velhusca, sobre o que aconteceria se Don Juan fosse mulher.
Agora ficamos sabendo o que aconteceria se Jair Bolsonaro fosse juiz.
Teria o nome de um chefe índio famoso dos EUA e o sobrenome de grandes indianistas brasileiros.
Atuaria na 1ª instância de um Estado que, como o velho Oeste norte-americano, se dedica principalmente à agropecuária, sendo um tanto refratário à evolução de costumes.
E ousaria desacatar a corte suprema do País, ao desfazer uma união civil entre homossexuais masculinos.
Alegando que a união homossexual "inexiste no sistema constitucional brasileiro", o preconceituoso togado cancelou o registro de um casal gay e determinou que os cartórios locais não oficializem mais casamentos deste tipo.
E a hierarquia do Poder Judiciário, será que existe?
P.S.: existe. A decisão foi cassada no dia seguinte pela corregedora do Tribunal de Justiça. Está ainda para ser definida a instauração ou não de um processo disciplinar contra o juiz homófobo (atualização em 21/06).
P.S.: existe. A decisão foi cassada no dia seguinte pela corregedora do Tribunal de Justiça. Está ainda para ser definida a instauração ou não de um processo disciplinar contra o juiz homófobo (atualização em 21/06).
2 comentários:
Fora da pauta: já leu o "novo" artigo do Mino, é como ele diz, haja bicabornato!
Bicarbonato!!
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