sábado, 25 de junho de 2011

QUE MORRAM OS BANCOS E VIVAM OS HOMENS!

Avança a ditadura dos mercados, coluna deste sábado de Clóvis Rossi, talvez seja o máximo que possa ousar atualmente um jornalista em termos de crítica ao capitalismo num veículo da imprensa burguesa.

Sem tais limitações, eu afirmo: crise econômica verdadeira só existe quando a terra não produz, inexistem animais para abate, a indústria não fabrica aquilo de que o povo necessita, etc.

Crises financeiras, descompassos da  economia de papel, são mera ficção -- pragas de um sistema maldito e condenado, que subsiste quando não tem mais função nenhuma a cumprir e só serve para desgraçar a humanidade.

O povo europeu já está aprendendo isto, ao ir para as ruas defender que morram os bancos e vivam os homens. E não, como pretendem os  mercados, o contrário.

Que jamais tentem de novo impingir-nos que é preciso mergulharmos na penúria para que a agiotagem do Itaú e o Bradesco continue florescente!

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