Avança a ditadura dos mercados, coluna deste sábado de Clóvis Rossi, talvez seja o máximo que possa ousar atualmente um jornalista em termos de crítica ao capitalismo num veículo da imprensa burguesa.
Sem tais limitações, eu afirmo: crise econômica verdadeira só existe quando a terra não produz, inexistem animais para abate, a indústria não fabrica aquilo de que o povo necessita, etc.
Crises financeiras, descompassos da economia de papel, são mera ficção -- pragas de um sistema maldito e condenado, que subsiste quando não tem mais função nenhuma a cumprir e só serve para desgraçar a humanidade.
O povo europeu já está aprendendo isto, ao ir para as ruas defender que morram os bancos e vivam os homens. E não, como pretendem os mercados, o contrário.
Que jamais tentem de novo impingir-nos que é preciso mergulharmos na penúria para que a agiotagem do Itaú e o Bradesco continue florescente!
Que jamais tentem de novo impingir-nos que é preciso mergulharmos na penúria para que a agiotagem do Itaú e o Bradesco continue florescente!
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