quarta-feira, 4 de maio de 2011

DOS COMPANHEIROS

O companheiro Josiel Freire pede apoio e divulgação para a campanha que os moradores de Morro do Chapéu (BA) fazem para que a prefeitura do município reforme a escola do bairro de Umburaninha, cujo estado de conservação é lastimável: está caindo aos pedaços. Mais informações aqui.

O companheiro José Safrany lembra que Filinto Muller -- chefe da polícia política do Rio de Janeiro durante a ditadura getulista e grande responsável por bestiais torturas infligidas a militantes do PCB -- dá nome a um anexo do Senado. 

A homenagem se deve à sua atuação posterior, como parlamentar reacionário (foi quatro vezes senador) que chegou a presidir a Arena, o partido de sustentação do regime militar. Mas, claro, deveria ser retirada. Concordo plenamente com o falecido jornalista David Nasser, para quem Filinto Muller foi um réu que faltou no julgamento de Nuremberg.

A companheira Ana Corbisier informa que existe uma Travessa Dr. Sérgio Fleury na Vila Leopoldina, capital paulista. Fica pertinho da Marginal do Tietê, o que é bem apropriado para um delegado que estava mais para contraventor do que para  otoridade.

Seu Esquadrão da Morte exterminava traficantes menores a soldo de um traficante maior, disposto a monopolizar o mercado. Depois, no Deops, continuou incidindo em todo tipo de arbitrariedades, principalmente sequestros, torturas, assassinatos e ocultação de cadáveres. Foi responsável pelo assassinato de Carlos Marighella e pela  Chacina da Lapa.

Sua morte bizarra -- era dono de barco e teria se afogado ao cair no mar! -- deixou nítida impressão de  queima de arquivo, já que ameaçava revelar o que sabia sobre empresários que colaboraram com a repressão.

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