quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

DALLARI DENUNCIA "VOCAÇÃO ARBITRÁRIA" DE PELUSO. ASSINO EMBAIXO

Dalmo de Abreu Dallari fulmina mais uma vez o arbítrio de Cezar Peluso e Gilmar
Mendes.










"A prisão preventiva de Cesare Battisti perdeu o objeto, não havendo qualquer fundamento jurídico para que ele continue preso."

É o que  afirma o  maior jurista brasileiro vivo, Dalmo de Abreu Dallari, cujas palavras deixam implícita uma contundente acusação ao presidente do Supremo Tribunal  Federal, Cezar Peluso:
"Manter alguém preso sem ter apoio em algum dispositivo jurídico é absolutamente ilegal e caracteriza extrema violência contra a pessoa humana (...). Assim, pois, em respeito à Constituição brasileira, que define o Brasil como Estado Democrático de Direito, Cesare Battisti deve ser solto imediatamente, sem qualquer concessão aos que tentam recorrer a artifícios jurídicos formais para a imposição de sua vocação arbitrária [grifo meu]. O Direito e a Justiça devem prevalecer".
Lembro que foi depois de receber uma admoestação dessas que o então presidente do Supremo, Gilmar Mendes, correu a marcar o julgamento do Caso Battisti, providência que vinha adiando indefinidamente para prolongar ao máximo a detenção do escritor..

Associando-me ao arrazoado irrespondível e à justa indignação de Dallari, recomendo a todos a leitura de Permanência de Battisti na prisão não tem fundamento,  o melhor texto até agora lançado sobre a esdrúxula situação de o STF estar mantendo Cesare Battisti como prisioneiro político, ao arrepio da decisão definitiva e incontestável de um presidente da República.

2 comentários:

spin disse...

Santo deus, como um país como o Brasil, prestes a figurar como uma das nações mais importantes e ricas do mundo poderá alcançar este patamar com este judiciário, em especial o STF, uma casa formada por uma panelinha de abastados ou representantes destes, destaque para Peluzzo e Gilmarzão
Eta nóis

Anônimo disse...

Deu dó. Afinal, temos de compreender a miséria intelectual das minorias. Então estou mandando essa cópia de matéria a respeito do que os mínimos entendem como desrespeito ao tratado de extradição de criminosos entre Brasil e Itália.

O faço mesmo sabendo que os pequenos não são capazes de raciocinar a respeito. O fossem, teriam se indignado tanto com a Itália rompendo com esse acordo em 2000, no caso do Salvatore Cacciola, quanto se indignam agora com a decisão de não extradição de Battisti.

Mas, decididamente, os pequenos são mesmo vira-latas abandonados que só conseguem se coçar quando picados pela mídia brasileira. Se não fossem tão preguiçosos e procurassem ler em outros idiomas se informariam que a grande maioria dos analistas internacionais, estadistas e imprensa, não consideram justas as acusações e o julgamento que condenou Battisti, por falta de provas minimamente convincentes.

O vira-lata, em seu arraigado complexo de inferioridade, sequer é capaz de avaliar a péssima condição econômica da Itália de hoje quanto mais de compará-la com a notável condição econômica do Brasil. Então o vira-lata se caga de medo e põe o rabo no meio das pernas, achando que se Itália romper com o Brasil o país vem abaixo.

Mas isso é uma particularidade dos 4% de vira-latas perdidos pelas ruas do Brasil, porque no resto do mundo todo mundo ri. Ri porque ninguém acredita em Berlusconi, hoje um presidente tão ou até mais desconsiderado e ridicularizado do que já o foi o Fernando Henrique Cardoso, o catador de pulgas de vira-latas. Mas, sobretudo, ri porque não há quem não saiba que se a Itália romper com o Brasil, o país vem abaixo, sim! Mas o país que vem abaixo é a Itália mesmo.

Claro que a miserabilidade intelectual e a falta de informação dos mínimos que, quando muito, só o que conseguem é uivar para reproduzir o vazio da mídia, jamais lhes permitirá enxergar essa evidência, mas não há nesse momento governo de país europeu algum, ou de qualquer outra parte do mundo, que não saiba que romper com o Brasil é coisa de cachorro louco que precisa de carrocinha.

Já o vira-lata... Ora. O que fazer com o vira-lata que de tanto se contentar com os restos atirados pela mídia brasileira, sequer reconhece a suculência de bifes bem maiores?

Chutar o bicho, também não pode, afinal isso seria falta de caridade. Então toma aí, vai. Não acredito que consiga distinguir a diferença de informação para a ração magra que lhe é atirada para latir de acordo com o comando da voz do dono, mas pelo menos não serei eu que matarei cachorro a grito.

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