A Suécia vai disputar seus jogos contra Israel pela Copa Davis de tênis com os portões fechados. O motivo é o temor de manifestações de protesto contra as matanças em Gaza.
A cidade de Malmö, sede do confronto, avaliou que, com a presença de torcedores, não teria condições para garantir a segurança dos esportistas israelenses.
Cogitou-se a transferência dos jogos para Estocolmo, mas as autoridades municipais responderam que lhes faltava tempo para montarem um policiamento eficiente.
A solução acaba sendo de um simbolismo terrível: de tão execrado pela consciência civilizada, Israel só pode atualmente exibir-se em estádios vazios.
Seria apropriado executarem o toque de silêncio antes de cada partida. Mais do que qualquer hino, expressa o que Israel se tornou.
Esperamos que os judeus do mundo inteiro façam uma profunda reflexão e decidam se é esse mesmo o rumo que seu estado deve seguir: a pátria dos kibtuzin reduzida a um bunker, cercado de inimigos por todos os lados e promovendo intimidações sangrentas contra eles a cada instante. Que caricatura grotesca do belo sonho judaico!
Parafraseando o Evangelho, o que aproveitaria a Israel conquistar todo o Oriente Médio e perder a sua alma?
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