O veterano colunista político Janio de Freitas hoje (2) acertou na mosca, em sua coluna "Lugares muito especiais na História", publicada pela Folha de S. Paulo. Vale a pena reproduzir os melhores trechos:
"O Brasil é réu em processo na OEA, em Washington, acusado de proteger praticantes de tortura, assassinatos e desaparecimentos de presos políticos, assim transgredindo convenção de que é signatário e a jurisprudência internacional que define tais práticas como crimes contra a humanidade e imprescritíveis."
"Em todas as muitas oportunidades de assumir sua responsabilidade, a palavra pessoal dada e o dever de evitar que o Brasil figure como exceção desmoralizante, Lula pôs um pedregulho sobre os assuntos de tortura, desaparecimentos, Araguaia e arquivos da ditadura."
"A Advocacia Geral da União, inovando na sua finalidade, assumiu a defesa dos militares praticantes ou mandantes dos crimes da repressão ditatorial, dando a anistia como impeditiva de qualquer sentença contra os coronéis Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir Santos Maciel..."
"O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, nomeado por Lula e dado como seu preferido para a próxima vaga no Supremo Tribunal Federal, torna-se merecedor do apoio militar para a possível nomeação."
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