"O pior é que a artificilidade dos descaminhos do dinheiro acaba comprometendo o real: a produção, distribuição e consumo dos bens de que os seres humanos carecem. Quando desaba a economia de papel, a economia real entra em recessão, como entrará agora. (Celso Lungaretti, É Por Não Ser Sólido Que Se Desmancha no Ar, 12/10/08)
"Graças aos abusos, à fértil imaginação que dispensa a moralidade e aos equívocos da política monetária (...), o sistema financeiro, que deveria servir à economia real (a do PIB e do emprego), ameaça destruí-la. (Delfim Netto, Pânico Inútil, 15/10/08)
Pena que ele já esteja um tanto velho para dar o passo seguinte: admitir que, sendo o setor financeiro aquele que dá a tônica no capitalismo globalizado, este último se tornou antagônico aos objetivos dos seres humanos: ao invés de servir à produção e ao emprego, ameaça destruir a ambos.
Got to revolution, Delfim Netto!
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